25/06/2013 às 12:57

Vacinação contra a poliomielite é prorrogada até 5 de julho

Dose para evitar a paralisia infantil deve ser tomada por crianças de 6 meses a 5 anos

Por Da Secretaria de Saúde


. Foto: Renato Araújo SES/DF – 16/06/2012

BRASÍLIA (25/6/13) – A campanha de vacinação contra a poliomielite – que causa paralisia infantil – em crianças a partir de seis meses até menores de cinco anos de idade será estendida até 5 de julho em todos os centros de saúde da rede pública no DF.

 

“A vacina oral leva à proteção coletiva, e é muito importante que os pais compareçam aos postos para imunizar seus filhos”, afirmou a gerente de Vigilância Epidemiológica e Imunização da Secretaria de Saúde, Cristina Segatto, ao lembrar que há 26 anos o DF não registra ocorrência da doença.

 

De acordo com a secretaria, 122,4 mil crianças foram vacinadas no período de 8 a 21 de junho, e a meta, estipulada pela Secretaria de Saúde, é atingir ao número de 173.764 imunizados, o equivalente a 95% do público-alvo estimado em 182.902.

 

Os pais devem lembrar que, para as crianças receberem a dose, é necessária a apresentação do cartão de vacinação.

 

Segundo a subsecretária de Vigilância à Saúde, Marília Coelho, o Brasil está na condição de país certificado internacionalmente para a erradicação da poliomielite, o que garante proteção coletiva e a disseminação do vírus vacinal no meio ambiente.

 

“Os países livres da poliomielite precisam manter altas coberturas vacinais contra a paralisia infantil”, disse.

 

DOENÇA – A poliomielite ou paralisia infantil é uma doença infectocontagiosa viral aguda, caracterizada por com flacidez muscular, de início repentino, que não ultrapassa três dias, e os principais membros comprometidos são, em geral, os inferiores.

 

A imunização contra a poliomielite é extremamente segura, com raras reações associadas à sua administração.

 

Só não devem ser imunizadas crianças com quadro de infecções agudas e febre acima de 38ºC, com imunodepressão (sistema imunológico ineficiente), que estejam em tratamento quimioterápico ou que apresentem alergia grave a um dos componentes da vacina.

 

Em caso de dúvida os pais devem procurar orientação do seu médico.

(A.S./M.M.)