26/06/2013 às 15:01, atualizado em 12/05/2016 às 17:54

Maio registra menor índice de desemprego desde 1992

Pesquisa divulgada hoje revelou que, nesse período, 11 mil trabalhadores no DF deixaram a condição de desempregado

Por Ailane Silva, da Agência Brasília


. Foto: Hmenon Oliveira – 26/06/2013

BRASÍLIA (26/6/13) – O desemprego no DF caiu pelo segundo mês consecutivo e chegou a 12,2% no mês passado –menor índice no mês de maio desde 1992, de acordo com a pesquisa divulgada hoje pela Secretaria de Trabalho (Setrab).

 

“A esperança é que Brasília continue nesse crescimento de postos de trabalho, que é resultado das políticas de governo para ampliação de microcrédito e oferta de qualificação profissional”, destacou o subsecretário de Qualificação Profissional da pasta, Wagner Rodrigues, em coletiva à imprensa.

 

Segundo ele, a população desempregada no mês de maio foi estimada em 177 mil pessoas, 11 mil a menos do que em abril, um reflexo do crescimento de 7 mil postos de trabalho e também da estabilidade da população economicamente ativa.

 

A pesquisa mostra que a quantidade de vagas aumentou, principalmente, nos setores de serviços, comércio e reparação de veículos, com incremento de 6 mil vagas de trabalho (+0,7%) e 2 mil vagas (+0,8%), respectivamente.

 

“Sabemos que o DF apresenta mudanças na demografia e é importante que principalmente o setor privado se desenvolva junto para atender a população com vagas de emprego, que atendem tanto quem mora aqui quanto quem reside no Entorno”, complementou o gerente de Base de Dados da Companhia de Planejamento do Distrito Federal (Codeplan), José de Souza Jusçanio.

 

No documento também consta a redução de empregados domésticos, que caiu 3,8%, efeito que não está relacionado à aprovação da nova legislação para essa categoria.

 

“Esse fenômeno ocorre desde 2008, quando tínhamos 10,8% de pessoas ocupando essas vagas e, hoje, temos 6%. Na verdade, esse grupo está em busca de melhores trabalho e postos de serviços”, destacou a coordenadora de PED pelo Departamento Intersinsical de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos, (Dieese), Adalgiza Lara Amaral.

 

Quem está fora do mercado de trabalho consegue retornar mais rápido, com a redução do tempo médio de procura por trabalho, que caiu quase um mês, ao passar de 42 semanas para 39, de maio de 2012, frente ao mesmo período de 2013.

 

(M.M.)