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09/07/2013 às 20:22, atualizado em 12/05/2016 às 18:15
Desde abril deste ano, foram vistoriados 122 estabelecimentos para atender os turistas dos eventos esportivos
BRASÍLIA (9/7/13) – Desde abril, a Vigilância Sanitária do Distrito Federal fiscalizou 122 estabelecimentos na área central de Brasília, como parte do Programa de Categorização de Restaurantes para a Copa do Mundo de 2014.
“A ideia é oferecer segurança sanitária para o consumidor durante os grandes eventos, mas, principalmente, deixar um legado para a população do DF”, destacou o diretor de Vigilância Sanitária do Distrito Federal, Manoel Neto.
Nessa primeira fase, foram priorizados os locais mais próximos ao Estádio Nacional de Brasília Mané Garrincha e espaços estratégicos como shoppings, Torre de TV, orla do Lago Paranoá e restaurantes de hotéis.
“O efeito tem sido positivo, pois vários restaurantes, mesmo os que não estavam na seleção, estão interessados em se adequar”, ressaltou o diretor de Vigilância Sanitária.
Durante as visitas, os auditores avaliaram 48 itens definidos pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa): matéria-prima, embalagens, armazenamento, treinamento de funcionários que lidam diretamente com alimentos, transporte e higienização do espaço.
Brasília, que é uma das 12 cidades-sede da Copa do Mundo de 2014 e receberá sete jogos, iniciou o projeto antes do lançamento nacional, em junho deste ano.
A meta da capital federal é categorizar, no mínimo, 350 restaurantes até o próximo ano.
CLASSIFICAÇÃO – Os estabelecimentos vistoriados recebem classificação com validade pré-determinada e diferenciada pelas letras A (1 ano), B (8 meses) ou C (4 meses), de acordo com o risco sanitário oferecido.
Os conceitos B e C indicam necessidade de ajustes, mas apenas os que ficam abaixo da classificação são considerados insatisfatórios, enquanto os que são classificados como A recebem selos para afixar em local visível ao consumidor.
Dos 122 restaurantes, 14% ganharam selo A, 47% receberam selo B, 22% foram classificados com selo C; outros 17% ficaram abaixo da média, e quatro estabelecimentos foram interditados.
(L.C/J.S)