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10/07/2013 às 19:25
Greve dos caminhoneiros em todo o país altera preços de alimentos no DF; alguns tiveram alta por não conseguirem chegar à capital e outros registraram queda pela grande quantidade disponível
BRASÍLIA (10/07/13) – A Ceasa-DF divulgou hoje orientações para os consumidores economizarem na hora de comprar alimentos, cujos preços têm variado por conta da greve nacional dos caminhoneiros, que tem impedido a livre circaulação de mercadorias e produtos alimentícios pelo país.
“Boa parte da produção poderia estragar se ficasse presa nos congestionamentos causados pela greve dos caminhoneiros. Para evitar perdas, os produtores optaram por comercializar seus produtos no DF, isso resultou em uma queda nos preços de alguns produtos”, explicou o presidente da Ceasa-DF, Wilder Santos.
Assim, os alimentos foram vendidos para consumidores do próprio DF e resultaram em queda dos preços: tomate (75%), repolho (33%), cenoura (20%), quiabo (16%), beterraba (16%), e maçã fuji (7,69%), que tiveram as reduções mais significativas.
As hortaliças não sofreram grandes mudanças em seus valores de comercialização, pois, em geral, são produzidas e comercializadas na capital federal e Região Metropolitana, a exceção fica por conta das folhagens com origem no Sudeste, que sofreram baixa de 20% na quantidade ofertada aos consumidores.
Os produtos importados tiveram uma queda significativa na oferta na capital federal, pois não conseguem chegar aos mercados e mercearias.
Os mais atingidos foram a cebola, com redução do volume comercializado de 80% a 90%, e o alho importado, com queda de 100%.
As frutas importadas e as cítricas, com exceção do limão tahiti, tiveram queda de 20% a 30%, além do gengibre que teve queda de 30% no volume comercializado.
A baixa quantidade desses alimentos no mercado resultou em alta nos valores, e por isso, a orientação da Ceasa é pesquisar e optar por produtos produzidos no DF.
“O preço desses itens já apresentam alta, por isso é importante que os consumidores optem pelos produtos que estão com os melhores preços durante esse período”, concluiu Wilder.
(T.M./M.M.)