12/07/2013 às 13:17

Professores orientam alunos contra preconceito

Convênio firmado entre governo e ONG Amigos da Vida capacitará docentes

Por Da Redação


. Foto: Brito-26/03/2013

BRASÍLIA (12/7/13) – Professores da rede pública serão capacitados, no segundo semestre, para orientar os alunos e combater o preconceito dentro de salas de aula, conforme convênio firmado entre as secretarias da Criança e Educação e a ONG Amigos da Vida, que atua na prevenção e combate ao HIV/ Aids.

“A ação quer atuar na superação de todo tipo de discriminação e preconceito nas crianças. Sabemos que orientando os alunos, chegaremos aos pais, que são os principais disseminadores desse comportamento”, complementou a secretária da Criança, Rejane Pitanga.

A ação será possível graças ao convênio publicado no início deste mês no Diário Oficial do Distrito Federal, que formalizou a especialização dos coordenadores pedagógicos das escolas do Cruzeiro, Núcleo Bandeirante e Candangolândia.

“Será um projeto piloto que durará 12 meses e, nesse período, faremos uma avaliação minuciosa da sua eficácia e ampliarmos para todo o DF”, explicou Pitanga.

Personagens criados por Maurício de Souza ilustrarão a campanha contra o preconceito às vítimas do vírus HIV, e o gibi, com os personagens, Igor e Vitória, ao lado de Mônica, Cebolinha, Cascão e Magali, será distribuído nas escolas.

A revista, segundo o presidente da ONG Christiano Ramos, será um dos instrumentos de combate ao preconceito e à discriminação, pois tem uma linguagem que, apesar de ser voltada para a criança e o adolescente, atinge adultos.

O conteúdo aborda eixos temáticos importantes, como, por exemplo, as formas de infecção da Aids, o que é o vírus, como conviver com crianças soropositivas, e o mais importante, o impacto social causado pela patologia.

“O que a criança aprende na escola será levado para casa e desta forma ampliado para os pais e essa é a proposta,” destacou Ramos.

Igor e Vitória são crianças saudáveis que levam uma vida normal com o HIV e na publicação, o garoto se machuca numa queda e, a partir deste acidente, a revista trabalha o problema do preconceito e da discriminação e mostra que as crianças soropositivas podem brincar tranquilamente com as normais sem riscos.

No DF, existem 680 crianças diagnosticadas com a doença.

(I.F/T.V)