18/07/2013 às 22:24

Mudanças na educação básica sem prejuízos para alunos

Secretaria de Educação discute com Ministério Público do DF Termo de Ajuste de Conduta para garantir conclusão do ano letivo

Por Isabel Freitas, da Agência Brasília


. Foto: Brito-18/07/2013

BRASÍLIA (18/7/13) – A Secretaria de Educação reforçou hoje, durante reunião com o Ministério Público do Distrito Federal sobre a reorganização da educação básica da rede pública, que a conclusão do ano letivo está garantida e sem prejuízos para os alunos.

 

“Estamos discutindo sobre o Termo de Ajuste de Conduta para dar garantia aos estudantes, e nossa preocupação é que não haja prejuízos para o ano letivo. Nenhum aluno perderá o ano até porque a lei não permite”, destacou o secretário de Educação, Denilson Bento da Costa.

 

A promotora Marcia Pereira da Rocha adiantou que o MPDFT colocou o assunto para a avaliação dos próprios alunos, pais e professores para que eles digam, com clareza, se a metodologia para aplicação do sistema de ciclos e semestralidade nas escolas públicas está adequada.

 

“O acordo prevê que a ampliação ou adoção do novo sistema seja baseada em cláusulas. As discussões estão avançadas, e acredito que na semana que vem seja possível fechar essa questão”, argumentou a promotora.

 

Segundo o Sindicato dos Professores do DF, a proposta da Secretaria de Educação é boa, pois o aluno é avaliado de uma forma mais eficiente.

 

“Acreditamos, no entanto, que as escolas devem definir como vão terminar o ano letivo, de uma maneira que não prejudique os alunos”, enfatizou a diretora da instituição, Rosilene Corrêa.

 

REESTRUTURAÇÃO – A estratégia pedagógica de organizar os componentes curriculares em semestres -semestralidade- busca promover a reestruturação curricular do Ensino Médio para reduzir os índices de reprovação, tornar mais efetiva a relação entre alunos e professores e qualificar a aprendizagem.

 

O ciclo de aprendizagem, aplicado na Educação Infantil e no Ensino Fundamental, pretende atender as diferentes necessidades dos estudantes e não adota a progressão automática, mas a progressão continuada, o que permite que o aluno tenha tempo maior do que o determinado pelo ano letivo para aprender.

 

A adesão ao novo sistema é voluntária e atualmente mais de 200 escolas aplicam o modelo.

 

(I.F/J.S)