24/07/2013 às 00:42

Oficina sobre dança indígena e práticas de saúde em Planaltina

Encontro discutiu sobre a importância do ritmo e contou com a presença do pajé de aldeia do Alto Xingo

Por Da redação, com informações da Secretaria de Saúde


. Foto: Divulgação Marcelo Casal Jr/ABr

BRASÍLIA (23/7/13) – O ritmo da dança indígena, a cultura e as plantas medicinais da aldeia Yawalapíti do Alto Xingu foram tema de oficina realizada, hoje, pela Secretaria de Saúde com a presença do Pajé Promoé Maé, em Planaltina.

“É importante obedecer ao ritmo da vida e adaptar aquilo que é bom para a saúde. O organismo tem o seu ritmo, quando saímos dele adoecemos, mas, quando harmonizamos com a natureza, temos a chance de nos curar”, disse a médica Denise Franco, da Coordenação de Medicina e Terapia Antroposófica da secretaria.

O evento contou com a participação de mais de 100 pessoas, que ouviram músicas tocadas pelo Pajé para relaxar e acalmar, e participaram de uma roda de conversa sobre os benefícios dos ritmos para a saúde.

O pajé explicou um pouco mais sobre a relação dos índios com a natureza e a cura de doenças pelas plantas medicinais.

“O contato com a natureza, tanto para os indígenas quanto para os homens brancos, promove o bem-estar na pessoa, que alcança um equilíbrio físico e emocional”, comentou Promoé Maé.

O Centro de Referência em Práticas Integrativas em Saúde oferece cursos e palestras gratuitamente para a comunidade, como Tai Chi Chuan, automassagem, acupuntura e fornecimento de plantas medicinais.

“O Centro atua na atenção primária à saúde da regional de saúde e traz muitos benefícios para a população, com palestras como essa”, afirmou a coordenadora-geral de saúde de Planaltina, Mônica Rocha Rodrigues.

Para a dona de casa, Maria Coelho, a oficina foi muito esclarecedora. “Foi uma terapia participar desta oficina, e vai ajudar muito no meu tratamento. Sou muito estressada e vou aplicar as informações recebidas aqui”, relatou.

A costureira Ana Elite Neves, afirmou que os eventos ajudam na socialização. “Por ficar muito tempo em casa, eu tinha dificuldades de desenvolver amizades, e palestras do CERPIS, como essa, assim como a aulas de automassagem, me proporcionaram esse convívio social e têm me ajudado a enfrentar as dificuldades da vida”.

(I.F/T.V)