25/07/2013 às 22:24

Nove detidos por venda de jogos piratas no Shopping Popular do Gama

Cerca de 20 mil DVS piratas foram apreendidos durante operação

Por Da Redação, com informações da Seops


. Foto:Beliomar Nunes/Seops-25/07/2013

BRASÍLIA (25/7/13)- Nove pessoas foram detidas e 20 mil jogos de videogame piratas apreendidos, durante fiscalização no Shopping Popular do Gama, realizada, hoje, pelo Comitê de Combate à Pirataria do Distrito Federal.

“A operação foi planejada a partir de um levantamento que realizamos no local nas últimas duas semanas e que apontou principalmente o comércio de jogos de videogame piratas”, explicou o diretor Operacional da Secretaria da Ordem Pública e Social (Seops), Ricardo Soares.

Os oito adultos, que estavam entre os detidos, foram levados à Delegacia de Combate aos Crimes Contra Propriedade Imaterial (DCPim) e autuados em flagrante com base na Lei 9.609/98 (Lei de Software) – a fiança foi estipulada entre mil e R$ 3 mil.

“Em caso de condenação, cada um poderá ficar de um a quatro anos preso, além de ter que pagar multa”, avisou a delegada da DCPim, Érika Borges.

O menor apreendido foi levado à Delegacia da Criança e do Adolescente (DCA) e deve responder pelo ato infracional.

A ação, que é considerada a maior do ano em apreensão de mídias de jogos, começou por volta das 14h30 e envolveu cerca de 50 servidores da Seops, da DCPim e da Polícia Militar.

As mercadorias estavam expostas em 15 boxes das alas “A” e “C”, identificados durante a investigação.

As mídias recolhidas durante a operação serão levadas à Central de Guarda de Objetos de Crime (Cegoc), do Tribunal de Justiça do Distrito Federal, até a concessão de autorização para que sejam destruídas.

PERDA DA CONCESSÃO – O Shopping Popular do Gama é público e tem, ao todo, 961 boxes, distribuídos em quatro alas.

“Vamos enviar ofício à Coordenadoria das Cidades para informar quais bancas foram identificadas no comércio de pirataria para que o órgão abra processo administrativo contra os responsáveis”, informou o diretor Soares.

O contrato de concessão prevê que a permissão poderá ser cassada em caso de venda de mercadorias ilegais.

(V.R/T.V)