31/07/2013 às 16:15

DF tem menor taxa de desemprego em junho desde 92

Foram gerados 22 mil postos de trabalho no DF nos últimos 12 meses

Por Da Codeplan


. Foto: Hmenon Oliveira – 26/06/2013

BRASÍLIA (31/7/13) – O Distrito Federal registrou, em junho, menor taxa de desemprego para o mês desde 1992 – 12,1%–, revelou pesquisa divulgada hoje pela Companhia de Planejamento do Distrito Federal (Codeplan).

 

O documento mostra que a população desempregada em junho de 2013 no DF foi estimada em 176 mil pessoas, mil a menos que no mês anterior, quando o índice chegou a 12,2%.

 

Esse fenômeno ocorreu graças à geração de 11 mil postos de trabalho, saldo que resulta em maioria nas áreas Indústria de Transformação, Construção e Serviços. Entretanto, alguns setores sofreram redução, como Comércio, Reparação de Veículos Automotores e Motocicletas.

 

Também foi destaque o subsetor de Administração Pública, Defesa e Seguridade Social, que gerou 2 mil empregos, um crescimento de 1%.

 

O Comércio e Reparação de Veículos Automotores e Motocicletas retraiu 2,4%, com o fechamento de 6 mil vagas.

 

Quanto ao número de assalariados no DF houve crescimento de 1,1%, resultado do desempenho positivo no setor público (1,4%) e no setor privado (0,9%).

 

O número de empregos com Carteira de Trabalho assinada, no setor privado, cresceu 1,3% e praticamente não houve alteração na quantidade de pessoas sem Carteira (-1,0%).

 

Verificou-se aumento do contingente de Domésticos (2,6%) e relativa estabilidade no agregado Demais Posições, -1,0%.

 

O número de trabalhadores autônomos, por sua vez, não se alterou.

 

Caiu para 40 semanas, em junho de 2013, o tempo médio de procura por trabalho pelos desempregados, que no mesmo mês do ano passado era de 42 semanas.

 

LEVANTAMENTO ANUAL – No acumulado dos últimos 12 meses foram gerados 22 mil postos de trabalho no Distrito Federal, um aumento de 1,7%.

 

Dentre os setores analisados, os que mais cresceram foram a Indústria de Transformação, 14,6%, o Comércio e Reparação de Veículos, 2,1%; os Serviços, 2,2%; e o subsetor de Administração Pública, Defesa e Seguridade Social, 5,2%.

 

Em sentido contrário, a construção diminuiu 7,8%.

 

Em um ano, o número de assalariados aumentou 4%, crescendo a quantidade de assalariados no setor privado e no público 4,4% e 3,2%, respectivamente.

 

Tanto o contingente de assalariados com carteira assinada (3,9%) quanto os trabalhadores sem carteira assinada (7,5%), aumentaram no setor privado.

 

Na categoria “autônomos”, houve redução de 7,6%, e na de empregados domésticos, 12,4%.

 

A Pesquisa de Emprego e Desemprego é realizada mensalmente pela Secretaria de Estado do Trabalho (Setrab), em parceria com a Codeplan e o Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos (Dieese).