Bem-vindo(a) ao nosso site! Encontre informações essenciais e serviços para melhorar sua experiência cidadã. Explore e aproveite ao máximo!
Abaixo listamos as Secretarias, Órgãos e Entidades vinculados ao Governo do Distrito Federal, para acessá-los clique na lista ou pesquise.
Na lista abaixo são listadas todas as Administrações Regionais que compõe o Distrito Federal, para acessá-los clique na lista ou pesquise.
31/07/2013 às 23:37
Em três meses, mais de 50 pacientes passaram por procedimento que adota técnica menos invasiva
BRASÍLIA (31/7/13)- A rede pública de Saúde do Distrito Federal é a única do país a disponibilizar três aparelhos para a realização da elastografia, procedimento que sem a necessidade de cortes no corpo do paciente ajuda a verificar presença de fibrose no fígado de pacientes com hepatites B e C – mais de 50 pacientes fizeram o exame.
“(A fibrose) É uma doença complicada que acaba com a gente. Já fiz três biopsias e achei o (antigo) exame muito doloroso”, comentou Ione Maria de Carvalho (64) ao comemorar a marcação do novo procedimento na rede pública.
Carvalho foi contaminada pelo vírus da hepatite C em 1989, durante o parto da filha, em Barcelona, na Espanha. Ela teve que fazer uma transfusão de sangue e foi infectada durante o procedimento.
O exame é realizado por médicos treinados no Hospital de Base do Distrito Federal (HBDF), Unidade Mista da Asa Sul e Hospital Regional de Taguatinga (HRT) por meio do aparelho chamado Fibroscan.
“Foi um ganho muito grande à nossa população, pois esse exame custa cerca de R$ 2 mil na rede particular e mesmo assim é difícil encontrar hospitais que tenham o aparelho”, afirmou a chefe da unidade de gastrologia do HBDF, Carmem Alves Pereira.
Em todo o país, são apenas seis máquinas disponíveis na rede pública, sendo três no DF – o procedimento mapeia todo o fígado durante cerca de dez minutos, sem a necessidade de cortes cirúrgicos e, segundo o infectologista da Unidade Mista da Asa Sul, David Urbaez, o grande benefício é poder acompanhar de perto a evolução do quadro do paciente.
“Antigamente tínhamos que esperar meses ou até anos para fazer uma nova biopsia porque o exame era muito invasivo, agora podemos realizá-lo quantas vezes forem necessárias sem medo de agravar o quadro do paciente”, ponderou Urbaez.
Os equipamentos, com preço unitário de cerca de R$ 750 mil, chegaram à rede pública do DF em abril deste ano e foram usados durante três meses para treinar os médicos e deixá-los aptos para o manuseio do aparelho.
“É uma nova tecnologia e para estarmos aptos a realizar o exame tivemos que fazer treinamentos e capacitações”, afirmou o infectologista.
De acordo com o especialista, outro instrumento utilizado foi a troca de experiência com médicos de outras cidades que já possuem o aparelho, para discutir sobre os diferentes tipos de resultados obtidos.
(R.V/T.V)