01/08/2013 às 19:10, atualizado em 12/05/2016 às 18:04

Educação e renda colocam DF em primeiro lugar em qualidade de vida

 

Educação foi o setor que apresentou maior evolução dentre as 27 unidades da Federação e municípios da Área Metropolitana de Brasília

Por Kelly Ikuma, da Agência Brasília


. Foto:Hmenon Oliveira-01/08/2013

 

BRASÍLIA (1/8/13) – O DF tem o melhor Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) em relação à renda per capita, educação e longevidade, entre as 27 unidades da Federação e comparado aos demais municípios da Área Metropolitana de Brasília, segundo estudo divulgado hoje pela Companhia de Planejamento do DF (Codeplan).

 

“Observamos no estudo que a evolução mais acentuada foi na área da Educação, pois o DF passou de um patamar muito baixo para alto, o que reflete o resultado positivo das políticas públicas nesse setor”, afirmou o presidente da companhia, Júlio Miragaya.

 

O estudo revela que a renda é o componente que registra a maior diferença entre o DF e os demais estados (16,8%), seguido pela educação (16,4%) e longevidade (7,0%) e, na média, o índice no DF é 13,3 % superior à média nacional.

 

Os quatros municípios metropolitanos que apresentaram Índice de Desenvolvimento Urbano Municipal (IDHM) mais alto foram Valparaíso de Goiás, Formosa, Cidade Ocidental e Luziânia –os demais se encaixam no patamar médio.

 

“O resultado dessa pesquisa é motivo de muita alegria, o que nos leva a trabalhar ainda mais pela cidade e demonstra o potencial que temos nas mãos. Há ainda muita desigualdade social entre os 138 mil habitantes, mas vamos lutar para que esse aspecto não exista mais”, ressaltou a prefeita de Valparaíso, professora Lucimar.

 

A prefeita destacou que a proximidade com o Distrito Federal é um dos fatores que fazem com que todos os setores se destaquem nas cidades citadas. “Muitos moradores de Valparaíso trabalham em Brasília no setor público e utilizam os hospitais e as escolas”, disse.

 

A pesquisa aponta, ainda, a desigualdade social como um dos fatores mais acentuados no DF, com diferença de renda média dos 20% mais ricos (R$ 5.751,61) e da mesma porcentagem dos mais pobres (R$ 190,59), de 30,2 vezes.

 

“Formosa, Padre Bernardo e Cristalina aparecem na sequência em relação a essa desigualdade, fato que pode ser explicado porque os três municípios são de ampla produção agropecuária e de forte concentração fundiária”, explicou o economista da Codeplan, Newton Marques.

 

Para a realização da pesquisa, a Codeplan reuniu dados fornecidos pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud) e Fundação João Pinheiro (FJP) relativos aos IDHs dos anos censitários de 1991, 2000 e 2010.

 

(K.I)(M.M)