19/08/2013 às 18:57

Projeto executivo de reforma do Teatro Nacional ficará pronto em 120 dias

Após discussão de análises técnicas será iniciada a licitação para as obras

Por Fábio Magalhães, com informações da Secretaria de Cultura


. Foto: Pedro Ventura – 13/06/2013

BRASÍLIA (19/8/13) – Termina em 120 dias o prazo para a empresa contratada pela Secretaria de Cultura concluir o projeto executivo de restauração do Teatro Nacional Cláudio Santoro, instrumento que possibilitará o início da licitação para reforma das instalações do espaço cultural.

 

“O teatro é uma das edificações ícones da arquitetura de Brasília. Tivemos um tempo dilatado sem manutenção adequada, o que nos exige uma reforma que valorize a arquitetura e ofereça condições para espetáculos de teatro, música, dança e ópera”, explicou o secretário de Cultura, Hamilton Pereira.

 

A obra de recuperação da estrutura do Teatro Nacional está orçada em R$96 milhões, quantia que, de acordo com a pasta, poderá ser alterada nesta fase de elaboração de projeto.

 

Ao todo, o teatro conta com uma área de 43 mil m² e o espaço foi reformado pela última vez em 1997. A intervenção que será feita, segundo Pereira, é uma das ações desta gestão para recuperar os espaços culturais da cidade.

 

“A presença do teatro reformado qualificará a nossa oferta de espaço e dará a ele a dignidade que merece como a principal casa de espetáculos da capital da República. Isso é parte do nosso esforço para recuperar a cultura”, acrescentou.

 

SAIBA MAIS – O Teatro Nacional é o maior conjunto arquitetônico projetado por Oscar Niemeyer, em Brasília, destinado exclusivamente às artes.

 

Ele foi construído em várias etapas. As obras começaram em 30 de julho de 1960, poucos meses depois da inauguração da capital, em 21 de abril.

 

São 3.608 vidros nas fachadas leste e oeste e os cubos brancos nas paredes norte e sul, de dimensões diversas, foram desenhados por Athos Bulcão.

 

Esses relevos representam a maior obra de intervenção urbana de Athos Bulcão. Na elaboração do projeto, Oscar Niemeyer teve a colaboração do pintor, cenógrafo e técnico de teatro, o italiano Aldo Calvo.

 

(F.M./M.M.)