24/08/2013 às 16:15

Transtorno alimentar é tratado na rede pública

Equipe multidisciplinar atende no Centro de Orientação Médica Psicopedagógica

Por Da Redação, com informações da Secretaria de Saúde


. Foto: Divulgação/Ses

BRASÍLIA (24/8/13) – Anorexia, bulimia, compulsão e outros transtornos alimentares, podem ser tratados na rede pública de Saúde do DF por uma equipe multidisciplinar, e as inscrições são feitas no Centro de Orientação Médica Psicopedagógica, no Setor Hospitalar Norte, Quadra 3.

O acompanhamento é feito semanalmente com auxílio de profissionais como psicólogos, psiquiatras, nutricionistas, enfermeiros e professores de educação física que fazem parte do Grupo de Atendimento a Transtorno Alimentar (GATA), responsáveis por apontar a origem do problema.

Os distúrbios são mais comuns entre adolescentes e adultos jovens, na faixa dos 15 aos 25 anos de idade, e as causas podem ser de natureza biológica ou corresponder a comportamentos obsessivos, nos quais pacientes fazem com que a comida funcione como uma espécie de automedicação que alivia as dores emocionais.

A coordenadora e nutricionista do GATA, Graciane de Castro Carneiro, explicou que o trabalho requer cuidados para que o jovem permaneça no grupo, e é essencial a participação dos familiares, pois ao se envolver com o tratamento, conseguem entender melhor a doença e dar incentivo.

TRATAMENTO – O primeiro contato com o paciente é feito por meio de acolhimento e entrevistas, depois cada um passa por avaliações nutricionais e psiquiátricas.

Em alguns casos, o grupo faz visitas domiciliares e atendimentos individuais, a depender de casa caso.

De acordo com as estatísticas, o transtorno alimentar afeta na maioria as mulheres, que são 90% dos casos, e nem sempre o transtorno alimentar aparece apenas em jovens ansiosos por emagrecer.

Doenças como anorexia e bulimia possuem uma causa psicológica e podem ser potencializadas por traumas antigos ou atuais do jovem.

Para mais informações: 3326-3757.

(I.F/T.V)