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25/08/2013 às 19:40
Quantidade de pontos de atendimento na cidade passou de sete para 15
BRASÍLIA (25/8/13) – O número de unidades de saúde públicas instaladas em Samambaia aumentou, nos últimos dois anos, de sete para 15, o que ampliou a oferta de serviços na região com 220 mil moradores.
O coordenador-geral de Saúde de Samambaia, Manoel Solange Fontes Teles, no cargo desde 2011, destacou que a cidade contava, até 2011, com o Hospital Regional (HRSam), quatro centros de saúde e duas unidades básicas de saúde.
Atualmente, são mais de 1,6 mil servidores na rede, que ganhou uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA) 24 Horas, quatro Clínicas da Família e uma Unidade de Acolhimento.
Além disso, foram inaugurados dois Centros de Atenção Psicossocial (CAPS) para atender pacientes com transtornos mentais graves e usuários de álcool e drogas.
Em quase dois anos e meio de funcionamento, a UPA superou 200 mil atendimentos,e o Hospital Regional, que foi reformado e recebeu mais dez leitos de UTI adulto, realizou mais de 53 mil consultas ambulatoriais e emergenciais em 2012.
Os moradores também contam com os serviços de 46 equipes de Saúde da Família, profissionais que atuam na promoção e prevenção da saúde, o que corresponde a uma cobertura de mais de 65% em atenção primária.
Leia a entrevista completa do coordenador-geral de Saúde de Samambaia, Manoel Solange Fontes Teles.
A estrutura física da saúde em Samambaia cresceu nos últimos dois anos. Quais são os principais investimentos durante esse período?
Houve uma melhora na estrutura física de todas as unidades de saúde de Samambaia. No início da gestão, havia o hospital, quatro centros de saúde e apenas duas unidades básicas de saúde. Hoje, são mais quatroClínicas da Família, uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA), dois Centros de Atenção Psicossocial (CAPS) e uma Unidade de Acolhimento. Além disso, o hospital foi reformado, criamos mais dez leitos de UTI adulto, somando agora 20, e estamos, no momento, reformando e ampliando o pronto-socorro da unidade.
Qual foi o impacto da primeira UPA da cidade no fluxo de atendimento da emergência do Hospital Regional de Samambaia?
A Unidade de Pronto Atendimento (UPA) reorganizou a emergência do Hospital Regional de Samambaia e deu destinação vocacional para o pronto-socorro, que é de urgência e emergência, desafogando o fluxo e proporcionando um atendimento com mais qualidade aos pacientes.
A atenção primária em Samambaia tem uma grande estrutura física. Qual importância do atendimento primário para a população?
Samambaia é a cidade com maior cobertura em atenção primária, com mais de 65% de cobertura. Isso significa uma reorganização nos três principais eixos da saúde: primário, urgência e emergência e de complexidade. A atenção primária é fundamental, pois leva atendimento para o seio da comunidade, o que desafoga o pronto-socorro do hospital e também diminui o número de internações. Samambaia está se incluindo no conceito mais moderno de saúde, que é o reforço na atenção primária, já que é a única cidade com quatro Clínicas da Família, sendo que mais sete estão em projeto para alcançarmos 100% de cobertura.
Quais os próximos projetos para a regional de saúde de Samambaia?
Está prevista a reforma da maternidade, que hoje conta com 28 leitos e, a partir da reforma, passará a ter 42; a conclusão das obras do CAPS III; a implantação de mais sete Clínicas da Família, com conclusão em breve da unidade da Quadra 831; além da reforma, que já está em andamento, do pronto-socorro do hospital, que será ampliado e contará com sete leitos.
Quais os desafios em coordenar uma regional que conta atualmente com 15 unidades de saúde?
É perceber as necessidades dos usuários e coordenar todos os serviços e todas as equipes de saúde da regional, de modo a oferecer um atendimento de qualidade, humanizado, em que haja perfeita integração e harmonia entre servidores e a comunidade.
(A.S/J.S)