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28/08/2013 às 23:31, atualizado em 12/05/2016 às 17:48
Índice é de 12,1%, o mesmo de junho, e representa o menor para o mês desde 1992
BRASÍLIA (28/8/13) – A taxa de desemprego no Distrito Federal apresentou estabilidade em julho e se manteve em 12,1%, o que representou o menor índice para o mês desde 1992, segundo a Pesquisa de Emprego e Desemprego (PED-DF), divulgada hoje pela Secretaria de Trabalho e pela Companhia de Planejamento do DF (Codeplan).
A pesquisa da Codeplan, em parceria com a Secretaria de Trabalho e o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), apontou que, no mesmo período do ano passado, a taxa de desemprego era de 12,7% e que, de lá para cá, foram criados 1,6% a mais de empregos.
“O fato de termos gerado 20 mil empregos no DF desde junho do ano passado é um resultado ainda aquém do potencial da economia do DF, mas é significativo porque sinaliza uma taxa de desemprego em queda”, afirmou o presidente da Codeplan, Júlio Miragaya.
Para o secretário de Trabalho do DF, Bispo Renato Andrade, a partir de outubro deste ano, espera-se um crescimento maior no número de postos de trabalho.
“Para nós esses dados representam um ganho. Podemos mostrar de forma direta que a formalização, por intermédio de nossos programas, tem dado resultados,” comemorou Renato Andrade.
Segundo o supervisor do escritório regional do Dieese, Max Leno de Almeida, a população desempregada foi estimada em 177 mil pessoas em julho deste ano.
Entre os setores analisados, apresentaram acréscimo a Indústria da Transformação (15,0%), Comércio, Reparação de Veículos Automotores e Motocicletas (3,8%), Serviços (0,8%) e o subsetor de Administração Pública, Defesa e Seguridade Social (4,7%).
Miragaya destacou ainda o aumento da formalização do mercado de trabalho. “O número de empregos com carteira assinada também elevou-se em 20 mil nos últimos 12 meses, o que representa um acréscimo de 2,4%, acima do crescimento populacional”, acrescentou.
A PED apontou também que a Indústria e a Construção Civil começam a dar sinais de recuperação, com um pequeno acréscimo no número de empregos com carteira assinada.
(L.C/J.S)