05/09/2013 às 16:44

Polícia Civil prende 18 pessoas e desarticula quadrilha

Grupo atuava principalmente na Vila Planalto e número de prisões pode aumentar nas próximas horas

Por Fábio Magalhães, da Agência Brasília


. Foto: Hmenon Oliveira – 05/09/2013

BRASÍLIA (5/9/13) – A Policia Civil efetuou a prisão de 18 pessoas e apreensão de um menor de 17 anos, até o início da tarde de hoje, durante a “Operação Planalto”, ação policial para tirar de circulação uma quadrilha que praticava roubos, furtos e tráfico de drogas, principalmente na Vila Planalto.

 

“A região em que esse grupo agia vai ter um grande período de sossego. Quando efetuamos as prisões, os moradores nos aplaudiram e isso foi um motivo de satisfação dos nossos policiais. Prova de que a polícia e a comunidade podem trabalhar juntas”, destacou o delegado-chefe da 5ª DP, Marco Antônio de Almeida.

 

Ao todo, foram expedidos 33 mandados de busca e apreensão, e 25 de prisão, que ainda estão em cumprimento em todo o DF pelas equipes da Polícia Civil, que totalizam um efetivo de 160 agentes e é auxiliado pelo Batalhão de Cães.

 

De acordo com o delegado, as investigações que resultaram na deflagração dessa operação se iniciaram no dia 13 de janeiro, quando ocorreu um homicídio a mando de um dos integrantes da quadrilha.

 

Desde então, equipes da PCDF fizeram o acompanhamento dos acusados e descobriram a ligação entre eles para a prática de diversos crimes, que foram cessados com as prisões que ocorrem desde ontem (4) na Vila Planalto, Samambaia, Águas Claras, Sudoeste, Asa Norte e Guará, cidades onde os acusados residiam.

 

Dos 18 detidos, três são mulheres, que, segundo o Almeida, desempenhavam os mesmos papéis dos homens dentro do grupo, que era comandado por um homem que cumpre pena na Penitenciária da Papuda e se comunicava com o bando por recados dados a quem o visitava.

 

Entre os presos, 13 possuem antecedentes criminais e o delegado chama a atenção para o menor, que é egresso do sistema socioeducativo. Essa rapaz, de 17 anos, cumpriu medida durante 45 dias e, pela lei, foi colocado novamente em liberdade.

 

“Ele tem satisfação em narrar os crimes que cometeu e sente orgulho de tudo isso. Depois de ser acusado de homicídio ele passou 45 dias recolhido, foi solto, e, logo em seguida, praticou um roubo com restrição de liberdade e é acusado de outros crimes”, acrescentou Almeida.

 

A expectativa dos investigadores é que nas próximas horas o número de presos aumente, principalmente com o cumprimento de mandados no Estado de Goiás.

 

Todos responderão pelo crime de formação de quadrilha e por outros delitos, individualmente, de acordo com a participação de cada um.

 

(F.M./M.D.)