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17/09/2013 às 14:31
Novo prédio do Instituto de Criminalística começou a ser erguido e novos equipamentos, comprados
BRASÍLIA (17/9/13) – O Governo do Distrito Federal, em parceria com a Secretaria Nacional de Segurança Pública (Senasp), irá investir R$30 milhões para erguer e aparelhar, em até quatro anos, o novo prédio do Instituto de Criminalística (IC) da Polícia Civil.
O espaço, que começou a ser construído no mês passado, foi orçado em R$ 24 milhões. Os outros R$6 milhões serão destinados à compra de equipamentos de alta tecnologia usados em perícias policiais.
“A nova estrutura contará com cerca de 10 mil m² projetados exclusivamente para análises periciais, que serão essenciais na elucidação de crimes, como homicídios e tráfico de drogas”, afirmou hoje (16) o Diretor do IC, Guilherme Rocha.
Ele destacou, ainda, que no exercício de 2013 R$2 milhões já foram empenhados na compra de novos equipamentos.
De acordo com a Polícia Civil, foram adquiridas três unidades de uma máquina que tem o poder de identificar – a uma temperatura de até 400?C – a massa das diferentes moléculas de drogas, como cocaína, crack e maconha que tenham sido apreendidos durante operações policiais.
“Na prática, esse aparelho chamado de cromatógrafo gasoso serve para análise de substâncias orgânicas e voláteis que evaporam em alta temperatura e dessa forma é traçado um perfil, uma espécie de DNA da droga”, destacou o chefe do IC, lembrando que cada aparelho custou R$308 mil.
O diretor de Perícias Laboratoriais do IC, Rodrigo Heringer, esclarece que na apreensão de cocaína, por exemplo, pode haver substâncias como lidocaína, acetona, vidro, entre outras, misturadas ao pó e a quantidade de cada um desses componentes indica como ela foi fabricada.
“Esses detalhes formam algo que chamamos de ”assinatura’ do fornecedor da droga e com essas informações podemos verificar se lotes de cocaína apreendidos em diferentes partes do DF possuem os mesmos componentes, na mesma proporção, e se a droga em questão tem a mesma origem”, esclareceu.
Outro aparelho muito importante é o cromatógrafo líquido, que costuma ser utilizado para análise de substâncias não voláteis, como a droga popularmente conhecido como LSD.
CRIMES SEXUAIS – Também está em curso um projeto de R$2 milhões para a compra de dois microscópios que serão utilizados principalmente na análise de material colhido em crimes sexuais.
Um dos equipamentos será capaz de identificar em uma amostra de material de uma mulher vítima de estupro, por exemplo, a presença de células masculinas, mesmo que não tenha havido ejaculação.
“Ele tem, ainda, a habilidade de recortar a laser cada uma dessas células masculinas para que possam ser encaminhadas para análise de DNA”, explicou o diretor de Perícias Laboratoriais.
O segundo aparelho, chamado de microscópio de busca automatizada, fará a análise das amostras em lâminas de forma automática, podendo fazer a busca por geometria ou por cor, dessa forma, pode-se encontrar espermatozóides no material colhido de uma vítima de estupro.
VESTÍGIOS- Está em fase de instalação neste mês o Espectômetro de Massa (ICPMS), que custou R$1,2 milhão e servirá para análise de substâncias inorgânicas, como ouro, tinta, vidro. Com ele é possível, por exemplo, identificar se um fragmento de vidro encontrado no local do crime é o mesmo presente nas roupas de um suspeito.
A falsificação de bebidas, um crime comum no DF, também receberá investimentos de R$600 mil para a compra de três equipamentos que fazem análise de bebidas e três balanças analíticas de alta precisão.
Um dos aparelhos se destina exclusivamente à análise de bebidas destiladas, como o uísque. Ele verifica parâmetros característicos da bebida genuína, como viscosidade, teor alcoólico, entre outros.
Outro equipamento que verifica a adulteração de cerveja é o mesmo utilizado para o controle da qualidade da Ambev.
Ele torna possível afirmar exatamente qual é a marca original de cada produto. O instrumento mede o teor de oxigênio nas bebidas para comprovar a falsificação.
(M.M)