20/09/2013 às 11:29

Centro de Saúde em Samambaia reativa tratamento antitabagismo

Unidade localizada na quadra 408 oferece 20 vagas, pacientes são atendidos semanalmente em reuniões

Por Da Redação, com informações da Secretaria de Saúde


. Foto: Pedro Ventura / Arquivo

SAMAMBAIA (20/9/13) – Os moradores de Samambaia que desejam parar de fumar contam agora com apoio e tratamento do grupo de tabagismo do Centro de Saúde n° 1, localizado na quadra 408, que recentemente foi reativado pela Secretaria de Saúde.

 

“É muito importante esse apoio, principalmente na conscientização de quanto o cigarro pode fazer mal e quais os benefícios em deixar essa droga de lado”, afirmou hoje a técnica de enfermagem do grupo, Silvia Barretos de Moraes.

 

O grupo, que estava parado há quase um ano, voltou a funcionar em 12 de setembro, na sala de reunião da unidade, com oferta de 20 vagas. Os encontros são realizados às quintas-feiras, a partir das 13h.

 

A equipe é formada por dois médicos, técnico de enfermagem, agente de saúde e um farmacêutico.

 

Além dessa unidade, o “Programa de Combate ao Fumo” também funciona no Centro de Saúde n° 2 e, em breve, será colocado em prática em outras unidades que têm profissionais capacitados.

 

BENEFÍCIOS – Durante as reuniões, o paciente passa por uma avaliação para identificar o grau de dependência em relação ao cigarro e para traçar um plano terapêutico individual.

 

O tratamento é realizado durante as sessões em grupo, nas quais se trabalha o cognitivo-comportamental, com prescrição de medicação ou não, conforme a indicação de cada paciente.

 

No caso da medicação, a finalidade é reduzir os sintomas de abstinência à nicotina e os métodos prescritos são adesivos, gomas de mascar, pastilhas e, conforme a indicação, o cloridrato de bupropiona, um antidepressivo para auxiliar nesse processo.

 

“De acordo com as condições fisiológicas de cada usuário, será ou não disponibilizada a medicação para o tratamento”, reforçou o gerente do Centro de Saúde n°1 de Samambaia, Adriceser Ávila.

 

O paciente é acompanhado por quatro semanas e, após esse período, continuará a receber orientações e o apoio do grupo, inclusive psicológico, para que não haja recaídas quando estiverem sem a medicação.

 

(L.C/J.S)