25/09/2013 às 23:56

DF ocupa 18ª posição entre os estados com menores taxas de morte de mulheres

Índice registrado pela capital está abaixo da média nacional

Por Da Redação, com informações da Secretaria da Mulher


. Foto: Roberto Castro/Arquivo

BRASÍLIA (25/9/13) – Dados divulgados hoje pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) revelaram que o DF ocupa a 18ª posição entre os estados com menor taxa de feminicídio (assassinatos de mulheres), com 5,53 casos de mortes por conflito de gênero para cada 100 mulheres – o índice é abaixo da média nacional, que é de 5,82.

“É claro que não dá para comemorar esses números, mas o fato de nos situarmos abaixo da média nacional mostra que estamos no caminho certo”, afirmou a secretária da Mulher, Olgamir Amancia.

Ao comentar a pesquisa, a secretária defendeu que, além de agir com mais rigor na aplicação da lei e na punição dos agressores, o Estado deve investir em medidas preventivas de apoio e promoção do público feminino.

Ela citou, como exemplo, a obrigatoriedade da inclusão do ensino dos direitos da mulher na grade curricular das escolas da educação básica do Distrito Federal, aprovadas neste mês pelo Conselho de Educação.

“Isso faz com que se crie desde cedo entre as crianças e os jovens uma cultura de paz, de respeito às mulheres”, disse a secretária.

Amancia afirmou que é a favor do Projeto de Lei, em trâmite no Congresso Nacional, que tipifica o feminicídio, com pena de reclusão de 12 a 30 anos para assassinatos de mulheres com circunstâncias de violência doméstica, familiar e sexual.

Além disso, a secretária destacou a implantação no DF da rede integrada de proteção à mulher, um conjunto de ações e serviços articulados pela pasta, em parceria com outros órgãos, como a Secretaria da Segurança, Secretaria da Saúde, Delegacia da Mulher.

“Temos aqui a Casa Abrigo, os Centros Especializados da Mulher e os Núcleos de Atendimento às Famílias e aos Autores de Violência Doméstica, onde elas recebem apoio psicossocial e os agressores, por decisão judicial, são acompanhados”, reforçou.

Segundo ela, as mulheres também têm acesso aos programas de qualificação profissional e de geração de renda que permitem sua inserção no mercado de trabalho.

(A.S/T.V)