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02/10/2013 às 11:53

Chance de ter mais autonomia

Oficina de órteses e próteses do “Viver sem Limite-DF” fornece materiais de reabilitação; são cerca de 180 atendimentos por mês

Por Samira Pádua, da Casa Civil


. Foto: Divulgação

BRASÍLIA (2/10/13) – Melhoria da qualidade de vida: é o que esperam os cerca de 180 pacientes que chegam, a cada mês, à Oficina de Órteses e Próteses do GDF, no SIA, que faz parte projeto “Viver sem Limite-DF”, sob a coordenação da Casa Civil e da Secretaria de Justiça.

 

“Se não tivesse esse aparato todo, como é que a gente ia fazer? Eu, por exemplo, não tenho condições financeiras de comprar uma órtese”, relatou hoje a mãe de Natália, 3 anos, que teve paralisia cerebral durante o nascimento. Segundo Eliana Alves, a pequena recebeu órteses para os pés e as mãos em setembro.

 

No espaço, são produzidas e distribuídas próteses e órteses, que atuam como auxiliares na complementação ou correção de áreas lesionadas. Ali, também é feito o acompanhamento do paciente, com constantes avaliações para analisar a adaptação ao material recebido.

 

Outro favorecido no projeto é Ronildo Guedes, 32, que quebrou o fêmur ao colidir a moto em que estava em um carro, em outubro de 2012. Com o laudo do Hospital de Base, ele foi encaminhado à Oficina.

 

Após dois meses de testes, Ronildo foi chamado para receber a órtese que o ajudará a caminhar. “Sempre me atenderam bem, tanto por telefone quanto pessoalmente”, contou.

 

Para o chefe do Núcleo de Órteses e Próteses da Secretaria de Saúde, Louso Teixeira Luz, a Oficina representa um fator preponderante para aqueles que precisam dos serviços.

 

“Ela é um grande diferencial na vida do paciente que necessita de uma órtese ou uma prótese; é uma unidade reabilitadora e de inclusão social para essas pessoas”, avaliou Luz.

 

COMO FUNCIONA – Para receber uma órtese ou prótese gratuita, o paciente deve ser atendido em um hospital da rede pública de saúde. Após avaliar o caso, os médicos dão um parecer indicando o tipo de material de auxílio necessário.

 

Depois, é necessário comparecer à Gerência de Órteses e Próteses da Secretaria de Saúde, localizada na estação do metrô da 114 Sul, para efetuar o cadastro, passar por uma triagem e entrar na lista de espera. É necessário levar o laudo e as vias originais de CPF, RG e comprovante de residência.

 

Quando convocado, o paciente vai à Oficina para realizar as medidas da órtese ou prótese a ser fabricada. O tempo de entrega varia de acordo com o equipamento.

 

Desde o início do ano até agosto, foram entregues mais de cinco mil equipamentos de auxílio à reabilitação, como cadeiras o chefe do Núcleo de Órteses e Próteses de rodas, aparelhos auditivos e bengalas.

 

As palmilhas ocupam a primeira posição do ranking, com mais de 1.500 entregas.

 

De acordo com o chefe do Núcleo de Órteses e Próteses, 80% dos materiais são adquiridos por meio de licitação, com supervisão da Oficina, e os outros 20% são fabricados no próprio local, como órteses de membros superiores e coletes.

 

No plano “Viver sem Limite-DF”, são previstas a revitalização da Oficina existente e a construção de duas novas ligadas ao Centro Especializado para Habilitação e Reabilitação de Pessoas com Deficiência.

 

Conheça o trabalho da Oficina de Órteses e Próteses, no vídeo produzido pelo GDF Dia a Dia.

 

SERVIÇO:

Gerência de Órteses e Próteses

Praça do Cidadão – estação de metrô da 114 Sul

(61) 3905-4632

Oficina de Órteses e Próteses

Parque de Apoio da Secretaria de Saúde do DF

Setor de Indústria e Abastecimento (SIA), SGAP, Bloco G, Lote 6

(61) 3363-2273

 

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(J.S)