04/10/2013 às 19:34, atualizado em 12/05/2016 às 17:49

Agentes de trânsito adquirem sistema eletrônico para fiscalizar motoristas

Chamado de talonário, ele checa placa e dados dos veículos automaticamente e evita que condutores sejam parados sem necessidade

Por Do Detran-DF


. Foto: Divulgação

BRASÍLIA (4/10/13) – O Detran-DF adquiriu 230 talonários eletrônicos – sistema informatizado que substitui o papel e a caneta -, para trazer maior rapidez e modernidade ao trabalho dos 240 agentes de trânsito que fiscalizam as ruas da capital do país.
 

“O serviço permite a consulta imediata da situação do veículo e da habilitação do condutor, que além de agilizar o trabalho, oferece mais segurança ao agente na hora da abordagem”, explicou hoje o agente de trânsito, Luiz Souto.
 

De acordo com o agente, por meio da placa é possível checar várias informações, como por exemplo, verificar se o veículo foi roubado.
 

Mas não são apenas os servidores que serão beneficiados com o talonário eletrônico, pois o cidadão que está com todos os documentos regulares não será parado sem necessidade durante as fiscalizações.
 

“O condutor que estiver com a habilitação e IPVA em dia ou os que não possuírem antecedentes de dirigir embriagado, não serão parados sem necessidade”, explicou o diretor-adjunto do Detran, Francisco Saraiva.
 

O sistema online disponível no talonário eletrônico também evita alguns erros que não seriam detectados sem essa tecnologia, como por exemplo, uma carteira de habilitação falsa.
 

Além disso, como o sistema é georreferenciado, todos os agentes de trânsito recebem simultaneamente o registro das infrações (o que, quando e onde), o que permite que outros servidores auxiliem em casos de necessidade.
 

É possível também tirar foto da infração e usá-la como prova quando solicitado pela Polícia Civil.
 

Todos os detalhes registrados no sistema auxiliarão nas estatísticas realizadas pelo órgão, o que permitirá, em longo prazo, ações direcionadas para cada região.
 

“Poderemos, por exemplo, checar que naquela via encontramos um número maior de pessoas que não usam o cinto, ou ultrapassam o sinal vermelho, e assim, realizar ações educativas e preventivas específicas para aquela área”, comentou Saraiva.
 

(L.C/J.S)