Média mensal de bebês examinados subiu depois que teste deixou de ser restrito apenas a crianças com risco

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05/10/2013 às 16:39

Hospital do Gama amplia teste de orelhinha

Média mensal de bebês examinados subiu depois que teste deixou de ser restrito apenas a crianças com risco

Por Da Redação, com informações da Secretaria de Saúde


. Foto: Pedro Ventura/Arquivo

GAMA (5/10/13)- Uma ampliação promovida pelo Hospital Regional do Gama (HRG) no teste de orelhinha- que deixou de ser restrito apenas a bebês com indicação de risco- possibilitou que os atendimentos saltassem de 70 por mês, em média, para mais de 210 apenas nas últimas três semanas.

 

Segundo estimativas, três em cada 100 recém-nascidos podem apresentar problemas auditivos. “No caso dos bebês que não fazem o exame, só será possível detectar (a deficiência) na fase de desenvolvimento da fala ou aprendizado. A descoberta precoce permite atendimento adequado”, defendeu hoje a fonoaudióloga Cátia Fonseca.

 

O atendimento no HRG, antes de ampliação, era voltado apenas para crianças que tinham alguma indicação de risco, como histórico de deficiência auditiva na família, complicações ocasionadas em decorrência da prematuridade extrema, uso de antibióticos, infecção congênita como a sífilis ou toxoplasmose, síndromes, entre outros.

 

Para a vendedora Ione Cristina da Silva, que aguarda a alta do filho prematuro, o exame é muito importante. “Fico mais tranquila em saber que o meu filho passou no teste, que ele tem boa audição e que não terá problemas ao começar a falar”, comemorou.

 

SIMPLES- Cátia Fonseca, que é fonoaudióloga do HRG, explica que o exame é simples, rápido e indolor. Um pequeno fone é colocado na orelha do bebê, emite sons e capta a resposta ao estímulo produzido para verificar se a criança tem ou não audição.

 

No HRG, o teste da orelhinha é realizado em crianças de zero a três meses de vida, e o serviço conta com três fonoaudiólogos, que atendem todos os dias da semana, nos períodos da manhã e da tarde.

 

(H.O/J.S)