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17/10/2013 às 18:37
Grupo, que conta ainda com Ibram e Ibama, vai agora planejar a retirada do material da água e apurar as responsabilidades do acidente ambiental
BRASÍLIA (17/10/13)- A mancha de óleo que apareceu hoje no Lago Paranoá foi contida graças a três barreiras instaladas pelo Corpo de Bombeiros, e agora um grupo composto pela corporação, Ibram, Ibama, Petrobras, Polícia Ambiental e Marinha vai estudar como remover o material da água e investigar os responsáveis pelo dano.
“O Corpo de bombeiros é um órgão de resposta. Verificamos que existia um vazamento de óleo na galeria de águas pluviais do Iate Clube e montamos uma barreira de contenção para impedir que essa mancha se alastre ainda mais”, contou o major Eduardo Luiz Gomes, do Corpo de Bombeiros.
A contenção foi feita na saída da galeria, com instalação de três barreiras de 15 metros cada, feitas em material que retém o produto químico. “Tem óleo em mais de 400 metros para dentro da galeria, Temos que impedir que ele saia”, explicou o major Gomes.
O vazamento chegou até próximo à Concha Acústica, mas ainda será feito o cálculo preciso da área atingida. Segundo os bombeiros, não há registro de peixes mortos pelo óleo e a mancha é superficial, mais fácil de ser removida.
“Inicialmente o objetivo é estancar qualquer dano ambiental, e isso vai gerar um relatório de impacto ambiental e as providências serão tomadas. Agora, o importante é conter o dano”, acrescentou o superintendente do Ibama-DF, Luiz Eduardo Nunes.
Ele explicou também que a Petrobras foi chamada porque tem conhecimento da área para fazer a remoção. Ainda segundo Nunes, este não é o primeiro vazamento de óleo no Paranoá, mas é um dos mais expressivos.
MULTA- O Instituto Brasília Ambiental (Ibram) vai apurar as responsabilidades do acidente e poderá aplicar multa de até R$800mil, com base no tamanho do dano ambiental gerado.
“Estamos auxiliando a contenção e vamos avaliar, junto com outros órgãos, quem são os responsáveis para (aplicar) possíveis punições, independente de quem seja o infrator, órgão governamental ou não”, destacou a gerente de Fiscalização do Ibram, Fernanda Tápia.
Os órgãos de fiscalização ambiental fazem análise para descobrir qual o material exato foi derramado nas águas do lago, e entre as possibilidades, está óleo combustível, óleo de caldeira ou manta asfáltica.
(H.O/J.S)