30/10/2013 às 21:29

Seops recolhe 4 mil mídias piratas

Fiscalização também identificou ponto de fabricação de CDs e DVDs falsificados e levou três pessoas para delegacia em São Sebastião

Por Da Seops


. Foto:Flávio Barbosa/Seops

SÃO SEBASTIÃO (30/10/13) – Três homens foram detidos hoje em uma operação antipirataria da Secretaria da Ordem Pública e Social (Seops) realizada em São Sebastião, que totalizou 4 mil CDs e DVDs ilegais recolhidos.
 

“Foi uma operação bem-sucedida porque conseguimos também identificar um ponto de fabricação de mídias piratas”, informou o diretor-operacional da Seops, Ricardo Soares.
 

O laboratório de fabricação funcionava em uma loja da avenida comercial da cidade. No local, foram apreendidos uma impressora, 1,5 mil mídias piratas, dois computadores com 14 gravadoras, além de mil encartes de filmes e jogos.
 

As mercadorias e o dono da loja onde eram fabricados os CDs e DVDs piratas foram encaminhados à delegacia. O mesmo ocorreu com os outros detidos durante a operação, que eram vendedores de rua.
 

Um deles tem quatro passagens pelo crime de violação do direito autoral, imputado a quem vende pirataria.
 

As bancas tinham pouco mais de 800 mídias cada uma, também levadas à delegacia.
 

As demais foram recolhidas após serem abandonadas pelos vendedores, que fugiram quando perceberam a chegada da fiscalização.
 

A 30ª Delegacia de Polícia, em São Sebastião, enviou os materiais apreendidos para perícia para comprovar a falsificação.
 

Os detidos foram liberados depois de prestarem depoimento, mas poderão ser chamados novamente para responderem pelo crime. Em caso de condenação, cada um poderá ficar até quatro anos preso, além de ter que pagar multa.
 

ESTATÍSTICAS – Entre janeiro e setembro deste ano, foram contabilizadas mais de um milhão de apreensões de mercadorias piratas e 209 prisões.
 

De janeiro a dezembro de 2012, 183 pessoas acabaram detidas por pirataria e 1,2 mil mercadorias foram apreendidas.
 

A meta da Seops e dos órgãos que compõem o Comitê de Combate à Pirataria é diminuir a oferta de produtos piratas nas ruas e feiras do DF, tanto quanto à aceitação da venda de mercadorias falsificadas.
 

Ao completar dois anos de funcionamento em junho deste ano, o comitê contabilizou mais de 3 milhões de apreensões, além de aproximadamente 500 prisões por pirataria.
 

(L.C/J.S*)