01/11/2013 às 14:24, atualizado em 12/05/2016 às 17:49

Motofretistas recebem kits gratuitos de segurança

Equipamentos serão distribuídos em postos do Detran

Por Beatriz Ferrari, da Agência Brasília


. Foto: Dênio Simões / GDF

BRASÍLIA (1º/11/13) – O Governo do Distrito Federal entregou hoje 200 kits de segurança a motociclistas que trabalham no transporte de mercadorias, com colete refletivo, antena corta-pipas e faixas refletivas para capacete. Outros 1,8 mil kits restantes e 1,5 mil coletes avulsos serão distribuídos em postos do Detran, em datas estabelecidas.
 

“Mais do que cumprir a lei, a distribuição dos equipamentos é cuidar da segurança dos motofretistas. O governo tomará todas as medidas necessárias para garantir as condições de segurança”, disse o governador Agnelo Queiroz, no evento de entrega.
 

No próximo dia 7 e no dia 28, os equipamentos serão distribuídos no posto do Shopping Popular de Brasília; nos dias 14 deste mês e 5 de dezembro, no Detran de Taguatinga; e no dia 21, é a vez de Sobradinho.
 

“Esse equipamento é de total importância, mas é obrigatório e o custo é alto. O governo havia prometido e agora está cumprindo”, disse o presidente do Sindicato Profissional dos Motociclitas Profissionais do DF (SindMoto), Reivaldo Alves.
 

Só receberão o kit e os coletes avulsos os profissionais que tenham feito um curso especializado – instituído pelo Termo de Ajustamento de Conduta (TAC), assinado em 26 de março, que estabelece prazos e obrigações aos órgãos fiscalizadores e motofretistas.
 

VAGAS – O TAC determina que o curso seja feito até dezembro de 2013. Desde maio, O Serviço Social do Transporte (Sest) e o Serviço Nacional de Aprendizagem do Transporte (Senat) oferecem 1.200 vagas mensais, mas a procura tem sido baixa. Aproximadamente 2 mil motociclistas concluíram a formação. Apenas 570 cumpriram as demais exigências. De acordo com o Sindmoto, existem 20 mil motofretistas no DF.
 

“Conseguimos diminuir o valor do curso, mas pedi para estudar, se possível, a gratuidade, que é o ideal. Meu objetivo e chegar ao custo zero. Esse curso não é gasto, é investimento”, completou o governador.
 

Além do curso especializado, a regularização da atividade exige ainda adaptações no veículo e alteração da placa de identificação para veículo de aluguel. Também é necessária emissão de licença de motofrete, renovável a cada seis meses.
 

(B.F/T.V*)