05/11/2013 às 20:44

Duas pessoas são presas por pirataria no Varjão

Casal vendia CDs e DVDs piratas perto da Feira do Produtor, onde foram recolhidas mais de 4 mil unidades dos produtos piratas

Por Da Secretaria de Ordem Pública


. Foto: Manoel Sobrinho/Seops

VARJÃO (5/11/13)- Duas pessoas foram presas hoje depois de serem flagradas por agentes da Secretaria da Ordem Pública e Social (Seops) enquanto vendiam CDs e DVDs piratas nas proximidades da Feira do Produtor do Varjão. Ao todo, cerca de 4 mil unidades de material ilegal foram apreendidas.

 

“Nossas equipes estão diariamente nas ruas para combater esse tipo de crime, que, apesar de ser bem aceito culturalmente, tem ligação direta com o tráfico de drogas e de armas, além de ser danoso ao sistema tributário”, explicou o diretor operacional da Seops, Ricardo Soares.

 

A maior parte da mercadoria foi encontrada em bancas improvisadas, mas houve também a apreensão de CDs e DVDs que estavam estocados em um carro.

 

Duas bancas foram abandonadas pelos vendedores, que fugiram quando perceberam a chegada dos agentes.

 

Os dois suspeitos detidos, um homem e uma mulher, foram levados à 9ª Delegacia de Polícia (Lago Norte), onde foram autuados em flagrante pelo crime de violação do direito autoral.

 

A dupla não tinha passagem pela polícia, e foi estipulada fiança de R$ 300 reais para que os suspeitos possam responder ao processo em liberdade.

 

Em caso de condenação, cada um poderá pegar de dois a quatro anos de prisão, além de terem que pagar multa.

 

As mídias apreendidas durante a operação serão encaminhadas ao Instituto de Criminalística (IC) para perícia.

 

ESTATÍSTICAS- Entre janeiro a setembro deste ano, foi contabilizado mais de um milhão de apreensões de mercadorias piratas e 209 prisões.

 

De janeiro a dezembro de 2012, 183 pessoas acabaram detidas por pirataria e 1,2 mil mercadorias foram apreendidas.

 

A meta da secretaria e dos órgãos que compõem o Comitê de Combate à Pirataria é diminuir a oferta de produtos piratas nas ruas e feiras do DF e a aceitação por parte da sociedade da venda de mercadorias falsificadas.

 

O colegiado completou dois anos de implantação em junho deste ano e contabilizou mais de três milhões de apreensões, além de aproximadamente 500 prisões por pirataria.

 

(H.O/J.S*)