07/11/2013 às 18:03

Número de remoções de obras ilegais diminui com aumento da fiscalização

Erradicações diminuíram 36% nos primeiros dez meses deste ano se comparado ao mesmo período de 2012

Por Da Seops


. Foto: Flávio Barbosa/SEOPS

 BRASÍLIA (7/11/13) – O Comitê de Combate ao Uso Irregular do Solo do DF retirou 3.609 construções irregulares nos dez primeiros meses deste ano, número 36% menor do que o registrado no mesmo período de 2012, quando 4.914 obras ilegais foram erradicadas. Os dados refletem o aumento na quantidade de operações, que passaram de 525 no mesmo período do ano passado para 684 em 2013, acréscimo de 23%.

 

“Temos consciência do desafio de mudar essa cultura de invasão que existe no DF desde a sua inauguração. Os loteamentos ilegais ainda surgem, mas, com uma fiscalização mais presente, temos conseguido diminuir o ímpeto das pessoas em tentar a invasão para conseguir uma moradia”, avaliou o secretário da Ordem Pública e Social (Seops), José Grijalma Farias, coordenador do Comitê.

 

Planaltina aparece no topo da lista, com 918 construções irregulares retiradas. A cidade foi alvo de duas operações de maior vulto no primeiro semestre: uma na fazenda Mangabeiras e outra em área destinada ao Morar Bem, no setor Estância 3. Seguem o ranking Ceilândia (624), Varjão (402), Estrutural (327), Brazlândia (196), Sobradinho (190), Brasília (173), Taguatinga (166), São Sebastião (115) e Samambaia (78).

 

A fiscalização abrangeu 26 das 31 regiões administrativas do DF. Entre os locais com maior número de operações estão Ceilândia (188), Estrutural (98), Taguatinga (51), Águas Claras (40), Gama (39), Brasília (36), Paranoá (32), São Sebastião (28), Planaltina (26), Lago Norte (22) e Vicente Pires (22).

 

COMBATE À GRILAGEM – Também entre janeiro e outubro deste ano, 35 pessoas acabaram presas por envolvimento na venda de lotes ilegais em área pública. O número supera o registrado durante todo o ano passado, quando 31 pessoas acabaram detidas pelo crime de parcelamento irregular do solo.

 

As prisões foram realizadas em ações conjuntas entre a Seops e a Delegacia Especializada do Meio Ambiente (Dema), ou em investigações promovidas pela Dema, que também faz parte do Comitê de Combate ao Uso Irregular do Solo.

 

(K.I/M.D*)