14/11/2013 às 22:59

Propostas para as regiões metropolitanas são apresentadas em encontro

Integração dos planos plurianuais e delimitação das regiões metropolitanas do Brasil foram assuntos apresentados na reunião

Por Da Redação, com informações da Secretaria de Governo


. Foto:Fabio Rodrigues Pozzebom /Agência Brasil

BRASÍLIA (14/11/13) – O estudo “Rediscutindo a Delimitação das Regiões Metropolitanas no Brasil” foi um dos ápices do debate realizado hoje pelo Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social do Distrito Federal (CDES-DF), vinculado à Secretaria de Governo, durante a segunda reunião técnica grupo de trabalho, no Anexo do Palácio do Buriti.
 

O técnico do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), Cleandro Krause, que apresentou o tema, destacou que o estudo é baseado em uma metodologia desenvolvida pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), na década de 60, pela geógrafa Marília Galvão, para as primeiras regiões metropolitanas à época.
 

Critérios como presença de atividades industriais, crescimento populacional, número de ligações telefônicas e médias de viagens pendulares (deslocamento de pessoas de sua cidade onde dormem para outro centro a trabalho) integram fatores que definem as análises espaciais como ferramentas.
 

“Atualmente, há 60 regiões no Brasil, e a maioria delas está localizada em área rural, e apenas 21% em cidades”, informou Krause. Para o técnico, discutir as regiões metropolitanas é uma questão de justiça social. “É uma ideia de justiça social, no sentido de uma melhor distribuição dos ônus e dos bônus da urbanização”, afirmou.
 

INTEGRAÇÃO – O assessor da Secretaria Nacional de Planejamento de Investimento Estratégico do Ministério do Planejamento, Leopoldo Vieira, destacou a importância de integrar o planejamento dos Planos Plurianuais federal, estaduais e municipais.
 

“O PPA é o único instrumento de planejamento de cooperação federativa, que cria um elo, entre o planejamento e a gestão”, disse, ao avaliar que essa união é uma forma de aperfeiçoar a sinergia dos investimentos de forma macro.
 

Segundo ele, é necessária uma cooperação federativa amparada em um projeto de desenvolvimento que tenha como método o planejamento. “Nossa proposta é que os Planos Plurianuais (PPAs) – que são os instrumentos constitucionais de planejamento público – possam ser esse enlace federativo”, enafatizou.
 

(A.S/T.V)