Medicamentos podem ser retirados no Centro de Saúde nº1

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14/11/2013 às 16:41

Remédios para tratamento psicológico estão disponíveis no Paranoá

Medicamentos podem ser retirados no Centro de Saúde nº1

Por Da Secretaria de Saúde


. Foto: Divulgação

BRASÍLIA (14/11/13) – Os pacientes que fazem uso de psicotrópicos poderão contar com mais uma unidade para ter acesso a esses medicamentos: a farmácia do Centro de Saúde nº 1 do Paranoá. O local foi ampliado para oferecer o serviço às pessoas que recebem assistência nos Centros de Atenção Psicossocial (Caps) do Distrito Federal.

 

“Pacientes com depressão, que apresentam o quadro clínico de esquizofrenia, que sofrem convulsões são, em grande parte, os que fazem uso dos psicotrópicos”, esclareceu a farmacêutica Paloma Sales.

 

Para ter acesso aos psicotrópicos na farmácia – que possui 30 metros quadrados e também oferece remédios da Atenção Básica – é preciso apresentar prescrição médica da rede pública de Saúde do DF, válida por até 30 dias, além do documento de identidade e do cartão do SUS.

 

Atualmente, a farmácia do CS nº1 do Paranoá atende, em média, sete mil prescrições por mês e funciona de segunda a sexta, das 8h às 12h e das 14 às 18h. A distribuição de psicotrópicos será realizada de segunda a sexta-feira, de 8h as 12h.

 

De acordo com a gerente da unidade de saúde, a enfermeira Camila Carloni Gaspar, a unidade passou por reforma no primeiro trimestre deste ano e, desde 2011, os pacientes precisavam buscar os psicotrópicos em outras unidades de referência localizadas em Sobradinho e na Asa Sul.

 

“Com a distribuição sendo feita aqui, facilita muito a vida do paciente, principalmente para quem mora nesta Regional, por evitar o deslocamento. Além disso, o Centro de Saúde nº1 está situado no centro da cidade, área de fácil acesso”, explicou a gerente.

 

O coordenador-geral de Saúde do Paranoá, Rommel Lima Costa, lembrou que, para instalar uma farmácia de saúde pública é necessário o cumprimento de diversos requisitos: “A de psicotrópicos é ainda mais rigorosa, devido ao controle restrito das medicações”, complementa, ao lembrar que além do estoque e da presença da farmacêutica responsável, há outros estágios de autorização.

 

“Tudo o que for feito para facilitar nossa vida é melhor. Temos que andar bastante para conseguir os remédios, e com a farmácia perto de casa não precisamos andar tanto, principalmente aquelas pessoas que necessitam desse tipo de medicamento”, comentou a diarista Isabelina Maria de Jesus, 37 anos.

(A.S/J.S)