29/11/2013 às 22:43

Jovens de Ceilândia conhecem ações para a juventude

Adolescentes entre 15 e 18 anos descobrem o que o GDF tem feito para eles

Por Marina Marcondes, da Secretaria de Governo


. Foto: Divulgação

BRASÍLIA (29/11/13) – Jovens moradores de Ceilândia, alunos entre 15 e 18 anos do Centro Educacional nº6, conheceram todas as ações e programas do governo voltadas para a juventude. Eles participaram na tarde desta sexta-feira (29) de uma atividade organizada pela Coordenadoria de Juventude, da Secretaria de Governo, durante o programa “GDF Junto de Você” que fica na cidade até domingo.

 

“Resolvi trazer 35 alunos repetentes, que têm mais dificuldades de aprendizagem. Deu pra ver a diferença de quando eles chegaram e de quando saíram. Essa atividade foi muito importante para a juventude de Ceilândia”, destacou o professor de física, Jeferson Lobato.

 

Durante uma hora, Carlos Odas, coordenador de Juventude, apresentou aos jovens o que o GDF está fazendo para a juventude, a exemplo do programa “Renda Jovem de Cidadania”, a Lei 5.142 de julho de 2013 – que criou a Política Distrital de Juventude -, o Comitê Permanente de Acompanhamento e Avaliação de Políticas para a Juventude e o Conselho de Juventude.

 

Dentre os pontos destacados por Odas está o Centro de Juventude, espaço destinado a atender jovens de 15 a 29 anos, que vai oferecer atividades profissionais e culturais, integrando as diversas ofertas de políticas públicas e de atendimentos para esse segmento da população. O Centro terá espaços de convivência e inclusão digital, destinados a atividades culturais e a cursos profissionalizantes. Ele será, também, a sede dos conselhos de juventude nas cidades e um importante ponto de referência e apoio às redes de organizações juvenis. Os Centros têm como base três eixos: qualificação profissional, convivência, e ação social e comunitária.

 

Carlos afirmou que ser jovem é uma busca pela autonomia: “É sonhar com a própria trajetória, a própria vida. O jovem é mais propenso à atuação em rede”. O coordenador ainda destacou o fato de que a violência no Brasil permeia em grande parte os jovens, em especial os negros: “Se olharmos os dados da Segurança Pública podemos afirmar que ser jovem no Brasil hoje é perigoso. Só de homicídios são mais de 50 mil mortes por ano, sendo que quase 30 mil envolvem pessoas de 15 a 29 anos, ou como vítima, ou como autor. Como vítima, são mais jovens negros, e entre eles, mais homens”, disse.