09/12/2013 às 18:14

Secretaria da Mulher lança jogo educativo

Material será apresentado à escola de Planaltina nesta terça-feira (10)

Por Da Redação, com informações da Secretaria da Mulher

 BRASÍLIA (9/12/13) – O GDF lançará, nesta terça-feira (10), o “Jogo da Mulher”, brincadeira que tem o objetivo de ensinar aos alunos da rede pública de ensino os Direitos da Mulher, além de ajudar a combater o preconceito. A novidade será apresentada no Centro de Ensino Fundamental 4 (CEF 4), em Planaltina, escola vencedora do 14º Prêmio Gestão Escolar.

 

“Ao participar da brincadeira, os alunos vão absorvendo os valores da igualdade de gênero. É na escola que crianças e adolescentes começam a forjar a sua personalidade. Com isso, estaremos combatendo o machismo na sua gênese”, disse a secretária da Mulher, Olgamir Amancia.

 

Aproximadamente 150 alunos participarão do primeiro torneio do jogo, que acontecerá a partir das 9h, no pátio externo da escola.

 

O jogo é baseado no tradicional “Trunfo”. Os jogadores disputam, entre si, cartas de baralho com figuras de mulheres de todas as raças, etnias e características físicas, que retratam o perfil multifacetado da mulher brasileira. Vence o jogador que ganhar todas as cartas.

 

Cada carta traz, ainda, uma informação sobre os direitos femininos previstos na Constituição e na Lei Maria da Penha, como a importância de denunciar agressões, o direito à vida, à segurança, à saúde, à justiça, à educação, à liberdade, ao respeito, à convivência familiar e comunitária, entre outros.

 

Nesta primeira etapa, foram impressos 120 mil exemplares do jogo. Parte do material será distribuído nas escolas da rede pública, para ser usado em sala de aula. Outra parte vai ser utilizada nos mutirões de formação, informação e cidadania, promovidos pela Secretaria da Mulher.

 

O jogo será disponibilizado também nos equipamentos da Secretaria da Mulher, como Casa Abrigo, Núcleos de Atendimento a Famílias e Autores de Violência Doméstica (NAFAVD), Centros de Referência de Atendimento à Mulher (Cram) e Ônibus da Mulher.

 

No DF, desde agosto deste ano, as escolas de ensino fundamental e médio, públicas e privadas, estão obrigadas a incluir na grade curricular conteúdo com os direitos da mulher.

 

(M.D*)