10/12/2013 às 19:29

Homicídios no Itapoã e Paranoá reduzem em 36,8%

Queda foi registrada entre os meses de agosto de 2012 e agosto de 2013, período em que 77,7% dos crimes foram solucionados

Por Da Secretaria de Segurança


. Foto: Divulgação

BRASÍLIA (10/12/13) – A incidência de crimes nas regiões administrativas do Paranoá e Itapoã reduziram 36,8% em um período de 12 meses. O levantamento foi divulgado pela Secretaria de Segurança Pública nesta quarta-feira (10) e aponta o projeto “Ação Imediata”, da Polícia Civil, como o principal instrumento que ocasionou a queda no número de delitos.

 

“É inquestionável o sucesso deste projeto e a efetividade alcançada pela Polícia Civil. Quando investigadores entram no caso com maior velocidade, o apontamento da autoria e a prisão do autor são praticamente certos”, destacou o secretário de Segurança, Sandro Avelar.

 

O “Ação Imediata” é um projeto especial da Polícia Civil instituído nas duas cidades em agosto de 2012. Desde então, a pasta tem observado a diminuição na incidência de crimes, como as mortes violentas, que caíram de 57, nos 16 meses anteriores à implantação do projeto, para 36, neste ano.

 

Ainda operando de forma “piloto”, o projeto está em andamento na 6ª Delegacia de Polícia sob a responsabilidade da Coordenação de Repressão a Homicídios (Corvida), da Polícia Civil, e já alcançou o percentual de 77,7% de solução de crimes.

 

Essa nova estratégia montada pelo GDF proporciona maior celeridade na elucidação de crimes e encerramento dos inquéritos policiais. A indicação de autoria (quem praticou o crime) foi reduzida para uma média de 43 dias. Consequentemente, houve aumento do número de prisões preventivas, chegando a 28 mandados de prisão cumpridos.

 

Foram realizadas, ainda, 41 prisões temporárias, duas espontâneas e 10 adolescentes foram apreendidos e conduzidos à Delegacia da Criança e do Adolescente (DCA). Todos os mandados de prisão no período analisado foram cumpridos.

 

“O sucesso das ações resultou em maior confiabilidade da população no trabalho policial, bem como na redução da sensação de impunidade e queda da criminalidade”, disse o diretor-geral da Polícia Civil, delegado Jorge Xavier.

 

Nesse primeiro ano do projeto, a população também se beneficiou da desburocratização da comunicação entre a esfera policial, o Poder Judiciário e seus operadores. Além disso, incorporou-se um fluxo informal de comunicação dentro da Secretaria de Segurança.

 

De acordo com a Polícia Civil, o “Ação Imediata” proporcionou, também, melhor eficiência na persecução penal – conjunto de ações do Estado para punir o autor do crime –, e preservação das provas.

 

(F.M./M.D*)