12/12/2013 às 15:26, atualizado em 12/05/2016 às 17:53

GDF entrega Subestação Estádio Nacional e novas linhas de distribuição

Subestação atende estádio e alivia sobrecarga de outras subestações

Por Beatriz Ferrari, da Agência Brasília


. Foto: Dênio Simões / GDF

 BRASÍLIA (12/12/13) – O Governo do Distrito Federal entregou hoje três obras importantes para a Copa do Mundo de 2014: a Subestação (SE) Estádio Nacional e as linhas de Distribuição de Alta Tensão Sudoeste/Estádio Nacional e a Brasília Centro/Autarquias Norte/Estádio Nacional.

 

O investimento é de aproximadamente R$ 35,5 milhões. A subestação custou R$ 23.422 milhões e as linhas de distribuição, R$ 12.102 milhões.

 

“Estamos cumprindo seis meses antes da Copa as condições para ter absoluta segurança de energia para a realização dos jogos em Brasília”, disse o governador Agnelo Queiroz.

 

A subestação Estádio Nacional foi construída com tecnologia adquirida na Coreia do Sul. Os equipamentos são compactos e ocupam apenas 50 metros quadrados – um quarto do utilizado por uma subestação convencional.

 

Além do estádio, a subestação atenderá a maior parte do Plano Piloto e reduzirá as cargas das subestações Sudoeste e Brasília Norte. “Essa subestação é muito importante para Brasília porque vai não só dar a segurança da energia para o estádio, como também vai atender toda área central. Um total de 94% do Plano Piloto será coberto por essa subestação”, completou o governador.

 

A SE é abrigada, ou seja, imune a descargas atmosféricas. A unidade é dotada de sistema GIS (isolamento a gás), com custo de manutenção bem menor do que o convencional, protegido a óleo.

 

As linhas de distribuição entregues hoje permitirão que o suprimento de energia para a Subestação Estádio Nacional e para a região central de Brasília chegue por dois caminhos e a partir de todas as geradoras de energia disponíveis para o DF: Sistema Interligado Nacional (SIN-Furnas) e pelas Usinas de Corumbá III e IV.

 

“O sistema é todo interligado. Quando se inaugura uma subestação nova, alivia outras. Não é novidade que nossas linhas estão sobrecarregadas. Cada obra como essa repercute em todo o sistema. Foram R$ 400 milhões em investimento desde o começo da gestão Agnelo. É a maior reforma do sistema elétrico de Brasília”, disse o presidente da Companhia de Eletricidade de Brasília (CEB), Rubem Fonseca.

 

Fonseca antecipou que, em janeiro, a subestação Hípica deve ser entregue, o que permitirá a duplicação do aeroporto de Brasília.

 

(B.F./M.D*)