22/12/2013 às 15:32

HRAN deve duplicar atendimentos a pacientes com fissura labiopalatal

Este ano, 200 crianças foram atendidas na unidade de saúde

Por Da Secretaria de Saúde


. Foto: Mary Leal / Arquivo

BRASÍLIA (22/12/13) – O Serviço Multidisciplinar de Fissurados do Hospital Regional da Asa Norte (HRAN), inaugurado em março deste ano, já atendeu mais de 200 crianças. O local realiza desde julho, em parceria com a ONG Smile Train, o acompanhamento e, quando necessário, a cirurgia dos pacientes.

 

Para o secretário de Saúde do DF, Rafael Barbosa, esse número reflete o comprometimento com os pacientes fissurados. “Antes havia o atendimento, porém não era especializado. Dependendo do caso, o paciente com fissura era encaminhado até mesmo para hospitais fora do DF”, destacou o chefe da pasta, ao lembrar que hoje a capital do país tem estrutura para atender, acompanhar e operar esses pacientes.

 

Os pais de crianças portadoras de fissuras, ainda segundo Barbosa, não têm a cultura de levar os filhos ao hospital para tratar o problema: “O número é satisfatório quando levamos em consideração os anos anteriores. Porém, ainda há muitos para serem tratados. Basta que os pais procurem o atendimento que a Secretaria de Saúde oferece”, enfatizou.

 

O serviço conta com atendimento de ortodontistas, cirurgiões plásticos e fonoaudiólogos, entre outros profissionais. Para o cirurgião plástico Alexandre Figueiredo, que compõe a equipe de atendimento, a expectativa para o próximo ano é ampliar as salas de cirurgia e, com isso, duplicar o número.

 

O interessado deve procurar a direção do HRAN e solicitar o atendimento. Para o próximo ano, a expectativa é que o serviço tenha uma secretária própria para realizar as marcações de consultas.

 

FISSURA LABIOPALATAL – É uma abertura no lábio ou no palato, podendo ser completa ou não. Essas aberturas resultam do desenvolvimento incompleto do lábio e/ou do palato (céu da boca), enquanto o bebê está em formação, antes de nascer. O lábio e o céu da boca desenvolvem-se separadamente durante os três primeiros meses de gestação. Nas fissuras mais comuns, o lado esquerdo e o direito do lábio não se juntam, e fica uma linha vertical aberta. A mesma situação pode acontecer com o céu da boca ou palato.

 

(V.F/J.S*)