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21/01/2014 às 22:02
Depoimento durou sete horas, mas não convenceu a polícia
BRASÍLIA (21/1/2014) – Após a nova versão no caso do roubo das chuteiras dos jogadores do time do Formosa, o delegado Moisés Martins, da 12ª DP, declarou, hoje, em entrevista coletiva à imprensa, que continuará apurando a veracidade do crime.
Após sete horas de depoimento, o motorista do time goiano, Charles Amâncio, que transportava as chuteiras dos jogadores, mudou a primeira versão e disse que não foi obrigado a beber, mas manteve a história de que foi sequestrado.
De acordo com o delegado, os investigadores não estão convencidos do cárcere privado a que o motorista teria sido submetido e continuam à procura de provas. Na sexta-feira (17) à noite, após deixar os jogadores no hotel, Charles teria ido a um bar, onde foi abordado por um usuário de crack, substância na qual já foi viciado. Depois de se drogar, ele teria continuado a dirigir o ônibus pela cidade atrás de mais entorpecente.
Caso a polícia confirme a hipótese de que Charles não tenha sido sequestrado, o motorista pode ser indiciado por denunciação caluniosa e apropriação indébita, crimes que, juntos, podem chegar até 12 anos de prisão.
O acusado do roubo com restrição de liberdade, Sícero Alencar, tem mandado de prisão por porte de armas, mas continua foragido.
(A.C./I.M.*)