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25/01/2014 às 18:42

HRAN recebe reforço no atendimento às pessoas com Síndrome de Down

Centro de Referência agora conta com clínico médico

Por Da Secretaria de Saúde


. Foto: Pedro Ventura / Arquivo

BRASÍLIA (25/1/2014) – O Centro de Referência Interdisciplinar em Síndrome de Down (Cris Down), que funciona no Hospital Regional da Asa Norte (HRAN), acrescentou ao serviço a especialidade de clínica médica para atender as crianças acima de 13 anos com a doença. Em 2013, foram cerca de quatro mil atendimentos a pacientes com síndrome de Down.

A especialidade reforça a atual equipe do centro, formada por neurologistas, fonoaudiólogos, terapeutas ocupacionais, cardiologistas, pediatras e fisioterapeutas. No DF, são mais de 10 mil pessoas com a síndrome.


“Nossa expectativa é ampliar ainda mais com as especialidades, com odontologia, nutrição e serviço social. O nosso trabalho é multidisciplinar, por isso deve envolver o máximo possível de áreas da saúde”, explicou a coordenadora do Cris Down e pediatra, Moema Arcoverde.

 

Segundo Karlo Quadros, clínico médico que atuará no Cris Down, a família deve tomar a iniciativa de buscar ajuda para o parente que tem a síndrome de Down. Para ele, o estímulo da família e da escola é crucial no desenvolvimento dessa pessoa, tanto no ponto de vista social quanto no clínico.

 

“Por ser especial, o paciente com síndrome de Down deve ser levado até o hospital que tenha a especialidade. As particularidades deles vão desde a parte mental até a social”, explicou Quadros.

 

Além de aumentar a abrangência do serviço, a chegada do novo médico também é vista pela equipe como um importante apoio às demandas do setor. O Dr. Karlo atenderá os pacientes acima dos 13 anos, enquanto a Dra. Moema cuidará apenas das crianças.

 

“Ter o especialista certo para cada faixa etária nos ajuda muito e reforça assistência ao paciente”, ressaltou Moema.

 

NOVOS ATENDIMENTOS – A família da pessoa com a síndrome de Down deve procurar o HRAN e solicitar o atendimento ao parente. A primeira consulta é feita por um psicólogo, após isso a direção do serviço faz a triagem de cada caso por área. As crianças que têm dificuldade de acesso ou moram longe do hospital realizam todos os procedimentos indicados em um só dia, para facilitar o acesso.

 

(V.F./I.M.*)