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06/02/2014 às 20:41, atualizado em 12/05/2016 às 17:50
Itens de segurança do veículo foram avaliados para detectar a necessidade de ajustes antes do início das operações
BRASÍLIA (6/2/2014) – Técnicos do GDF e do Consórcio BRT testaram, hoje à tarde, o ônibus articulado do Expresso DF para detectar a necessidade de possíveis ajustes. Foram analisados itens como piso, percurso, frenagem, abertura de portas e acomodação dos passageiros, inclusive cadeirantes.
Durante o teste, foi constatada falha no compartimento reservado para pessoas que utilizam cadeiras de rodas.
O veículo avaliado é o primeiro da frota de 100 veículos – 62 articulados e 38 não articulados- que atenderão as linhas do BRT (Bus Rapid Transit/Transporte Rápido por Ônibus), a chegar ao DF. Os demais serão entregues somente após a aprovação de todos os itens.
“A rampa e o sistema usados para nivelar o piso do ônibus ao da estação funcionaram perfeitamente. Mas percebemos que o espaço para acomodar cadeira de rodas está pequeno. Os testes acontecem justamente para detectar eventuais falhas. Providenciaremos o ajuste, para atender os cadeirantes com conforto e segurança”, garantiu o assessor técnico da Secretaria de Transporte, Carlos Leal.
O treinamento dos motoristas que operarão o sistema é outro fator que tem recebido atenção especial. Para isso, são 11 instrutores orientando os condutores dos veículos. “O processo seletivo para esses motoristas é mais criterioso, e eles serão extremamente capacitados”, afirmou o instrutor Eduardo Pedrosa, do Consórcio BRT.
“Só trabalharão no BRT motoristas que tenham experiência nesse tipo de veículo. Além disso, a velocidade é controlada eletronicamente e não passa de 60 km/h”, completou o instrutor Carlos Lima, motorista desde 1961.
No embarque, os motoristas deverão parar com as portas do ônibus alinhadas às da estação. “A abertura das portas será sincronizada e acionada pelo motorista, assim que o veículo estiver completamente alinhado”, afirmou Álvaro Gonzalez, urbanista e arquiteto do consórcio.
INÍCIO DAS OPERAÇÕES – O Expresso DF começará a operar, experimentalmente, na segunda quinzena de março. Nessa fase, os usuários não pagarão passagem.
TARIFA – Após essa etapa experimental, a passagem custará R$ 3, mas o transporte fará integração com os ônibus convencionais. Caso o passageiro gaste R$ 1,50 para chegar ao terminal do BRT, deverá pagar somente mais R$ 1,50 para seguir viagem.
Caso necessite fazer outro deslocamento, no mesmo sentido e em até duas horas após o primeiro embarque, não será necessário pagar outra passagem.
(V.F./I.M.*)