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10/02/2014 às 19:46

Governo nega mudança em comando da PM

Resposta às reivindicações dos militares deve sair ainda nesta semana

Por Da Redação


. Foto: Dênio Simões / GDF

BRASÍLIA (10/2/14) – O governador Agnelo Queiroz reuniu-se hoje com os comandantes-gerais da Polícia Militar, Anderson Moura, e do Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal (CBM), Júlio César dos Santos, para discutir a pauta de reivindicações das tropas. Segundo Moura, a principal demanda é o reajuste salarial.


“Estamos conversando com os setores técnicos. O governador está empenhado e disse que está disposto a corrigir as distorções salariais provocadas em governos anteriores. Acredito que até o final da semana teremos uma resposta”, informou Moura.

 

O comandante-geral da PMDF negou, ainda, rumores de que deixará o cargo. “Ouvi esse boato com muita tranquilidade, até porque não passa de um boato. O governador, a todo minuto, a todo momento, reforça a nossa permanência e nos empodera para fazermos a negociação e o diálogo para atender aos interesses da instituição”, declarou.

 

Moura reafirmou também que o patrulhamento policial nas regiões administrativas foi normalizado e, desde a semana passada, a atuação dos policiais militares nas ruas é acompanhada para garantir o aumento da produtividade.

 

Pela manhã, em coletiva de imprensa, o comandante-geral esclareceu a edição da portaria 893, que reconhece os cursos de formação militar como equivalentes aos de especialização exigidos pelo Conselho Nacional de Trânsito (Contran). Segundo ele, a medida se deve ao fato de alguns militares se recusarem a dirigir viaturas sob a alegação de não estarem capacitados.

 

“Todas as liberações de policiamento foram feitas pelos comandantes das unidades operacionais exatamente para esclarecer aos policiais das suas obrigações. [A portaria foi editada] para aqueles que tenham dúvida de que o curso de formação os capacita plenamente para exercer qualquer atividade da Polícia Militar”, explicou o comandante.

 

A portaria foi apreciada pelo Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios que a considerou legal e, portanto, deve ser seguida por todos os militares da corporação.

 

“Nunca precisou (da portaria). Isso nos veio como surpresa e essa não é uma realidade somente da Policia Militar do Distrito Federal, mas de todas as policias do País. Os seus cursos suprem plenamente os requisitos da resolução do Contran, e isso, acredito, é o que acontece com os outros órgãos da Segurança Pública”, acrescentou Anderson Moura.

 

(A.S./I.M.)