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25/02/2014 às 19:37
Números são resultado do esforço de diversos setores
PLANALTINA (25/2/14) – Dados preliminares divulgados pela Secretaria de Saúde mostram redução na taxa de mortalidade infantil em Planaltina no ano de 2013. A taxa verificada no ano passado foi de 10,6 óbitos por mil nascidos vivos, contra 17,8 registrados em 2012.
Segundo a diretora da Atenção Primária de Planaltina, Maria Jacinta de Souza, a redução na taxa de mortalidade é resultado do esforço de diversos setores, como a educação e o saneamento básico, que juntos trabalharam com o mesmo propósito: oferecer um atendimento de qualidade à mãe no pré-natal e ao recém-nascido.
“Medidas adotadas pela maternidade, neonatologia, ações dentro do Programa de Assistência Integral à Saúde da Criança, Programa de Assistência Integral à Saúde da Mulher, os profissionais da atenção básica, o serviço social, a Rede Cegonha, o Banco de Leite, a Iniciativa Hospital Amigo da Criança (IHAC) e a Classificação de Risco colaboraram para a redução do índice em Planaltina”, disse.
A diretora afirmou que a vacinação, a higiene, a nutrição adequada para o bebê e o aleitamento materno exclusivo até os seis meses de idade são medidas que permitiram fortes melhoras na sobrevivência da criança.
Desde 2006, a Secretaria de Saúde dispõe de comitês central e regionais de Prevenção e Vigilância ao Óbito Infantil e Fetal. Cabe ao grupo analisar as circunstâncias da morte e seus fatores determinantes e então propor estratégias, em conjunto com as diretorias regionais, para melhorar os indicadores registrados.
Segundo a coordenadora do Comitê de Óbito Infantil de Planaltina, Elenice Pereira, a regional trabalhou para incentivar o processo de educação continuada com os profissionais da atenção primária que atuam no pré-natal. “Acreditamos que essa iniciativa estimulou o processo de aprendizagem crítico, o que ajudou na redução do índice de mortalidade infantil em Planaltina”, explicou.
O Programa de Assistência Integral à Saúde da Criança também realizou oficinas sobre a priorização dos atendimentos aos recém-nascidos vulneráveis. “Isso é resultado do esforço de todos, não somente da saúde, mas de outras áreas que contribuíram”, relatou a coordenadora do PAISC de Planaltina, Fátima Abou Abbas.
(B.F./M.D.*)