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27/02/2014 às 18:41

Aruc homenageia centenário de Dorival Caymmi

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Campeã 31 vezes, escola é recordista de títulos no carnaval brasiliense

Por Vaneska Freire, da Agência Brasília


. Foto: Mary Leal

BRASÍLIA (26/2/14) – A escola mais tradicional do carnaval brasiliense se prepara para recuperar o titulo de campeã. A Associação Recreativa Cultural Unidos do Cruzeiro (Aruc) foi reformulada e, após perder as duas ultimas edições para a rival Acadêmicos da Asa Norte, investiu forte no enredo para disputar o carnaval.

 

A agremiação decidiu homenagear o cantor Dorival Caymmi, no ano de seu centenário. O enredo ‘Minha jangada vai sair pro mar para festejar o centenário de Dorival Caymmi’, escrito por Dilson Marimba, compositor do samba vice-campeão em 2013 da Beija-Flor de Nilópolis, em parceria com Cláudio Russo, Diego Tavares e Diego Nicolau.

 

“A expectativa com o enredo em homenagem a Dorival Caymmi é a reconquista do título e já estamos com quase tudo pronto. O público de Brasília pode ter certeza que assistirá a mais um grande desfile de nossa escola”, afirmou o diretor da Aruc, Hélio dos Santos.

 

A única escola de samba que participou de todos os desfiles da capital federal, já ganhou 31 vezes e é recordista de títulos da folia, conta com estreantes nos postos mais importantes da escola. A rainha da bateria, Camila Gabriela, assume o posto pela primeira vez, assim como Luciana Lima, que sairá como madrinha, Anderson Madson, que será um dos mestres-salas, e o novo diretor de Bateria, Alexandre Cidade.

 

“Sempre participei, cresci dentro da escola, comecei a desfilar aos quatro anos, fui destaque, passista e madrinha. E para esse ano recebi o convite para rainha. É um sonho representar e ser a cara da bateria da escola”, afirmou Camila Gabriela.

 

A Aruc desfilará com 1,2 mil componentes, divididos em 20 alas, o grupo terá 90 integrantes na bateria, seis intérpretes, três casais de mestre-sala e porta-bandeira e três carros alegóricos.

 

Outra novidade será no quesito fantasias, alegorias e adereços. As alegorias foram compradas no Rio de Janeiro, mas acabaram danificadas no ano passado, durante um incêndio que atingiu a sede da Aruc, no Cruzeiro Velho. O material teve que ser refeito pela agremiação.

 

Como a Aruc conseguiu captar recursos do Fundo de Apoio à Cultura (FAC), a escola realizou neste ano a oficina A dança do samba, em que foram convidados coreógrafos como o mestre Dionísio para ensinar técnicas aos mestres-salas e porta-bandeiras das 21 agremiações da capital.

 

HISTÓRIA – A escola nasceu em 21 de outubro de 1961 da ideia de um grupo de moradores do Bairro do Gavião, como era chamado o Cruzeiro, em sua maioria formada por cariocas transferidos para a capital.

 

(V.F./ I.M.)