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13/03/2014 às 13:24
Este ano, editais serão divididos por linguagens
BRASÍLIA (13/3/14) – Já está aberto o credenciamento deste ano para contratação cultural de artistas do Distrito Federal. Os editais serão divididos conforme as linguagens artísticas, uma reivindicação dos colegiados setoriais, artistas e produtores atendidos pelo governo.
Serão, inicialmente, cinco editais: música, dança, teatro, cultura popular e arte urbana. Com essa diferenciação, os critérios para classificação dos artistas ficam mais especializados.
Os novos editais, que valerão para contratações de todo o ano de 2014 e para os três primeiros meses de 2015, ganharam diferentes características após meses de discussões com a classe artística.
Foi criada, por exemplo, a classificação de artista notório dentro do credenciamento, para valorizar quem está na estrada há mais de 10 anos. Os notórios possuem cachê diferenciado e cinco contratações livres antes de entrar no rodízio.
“A publicação dos editais com normas claras e transparentes respeita o caráter democrático da relação entre o poder público e os protagonistas da criação e difusão cultural. E esse caráter republicano foi alcançado com as políticas públicas do governo Agnelo respeitando o caráter democrático, que deve preceder essa relação”, afirmou o secretário de Cultura, Hamilton Pereira.
A ficha de inscrição dos editais está disponível diretamente pelo Sistema de Cadastro de Artistas (Siscult), ao qual os artistas cadastrados já têm acesso. Quem quiser, poderá acrescentar novos documentos, como comprovantes e outros.
Cachês – Uma das principais demandas dos artistas durante o primeiro edital, lançado em 2013, a flexibilização dos cachês, também foi atendida pela Secretaria de Cultura.
Para 2014 e 2015, o pagamento pelas apresentações parte do tempo de experiência, mas ganha acréscimos conforme vários critérios estabelecidos em edital, como trabalho autoral, participação em atividades nacionais e internacionais, prêmios, quantidade de CDs e DVDs gravados, entre outras questões.
Para grupos, por exemplo, o cachê pode variar de R$ 3.500 a R$ 10 mil por apresentação. No caso de grupos notórios, esse pagamento varia de R$ 9.500 a R$ 18 mil.
O presidente da Associação dos Forrozeiros do Distrito Federal, Marques Célio Rodrigues de Almeida, credenciou a associação em 2013, foi contratado e aprova o novo sistema do GDF. Segundo ele, a iniciativa melhorou bastante a situação de cada componente dos trios de forró. Entre os 30 trios de forró, 20 nunca tinham sido contratados pelo novo sistema.
“Além de ter tido a oportunidade de mostrar seu trabalho artístico, eles também receberam a valorização do Estado com o apoio de divulgação e financeiro”, completou Almeida.
(M.D*.)