Museu da República recebe o projeto “Cultura Negra Itinerante”

BRASÍLIA ( 21/3/14) – A Secretaria Especial da Promoção da Igualdade Racial (SEPIR) promoverá, nesta sexta-feira (21), das 17h00 às 21h00, a primeira atividade do projeto “Cultura Negra Itinerante”, no Museu da República. A ideia é realizar ações culturais que valorizam a diversidade e a cultura afro-brasileira, além do intercâmbio entre diversos grupos étnico-raciais.
 

As atividades culturais do projeto, que deve durar 11 meses, acontecerão em diversas cidades do Distrito Federal e serão oferecidas à população de forma gratuita e em locais de fácil acesso.
 

Na programação, apresentação de capoeira com o grupo união de capoeira, música afro e samba com Sons da Cidadania, US Black, Asé Dudu, Semente de Angola, além de oficinas de dança cigana com a Associação Cultural Namastê e os Matrakaaberta (contadores de história).
 

“O “Cultura Negra” Itinerante é mais um projeto que vai enriquecer a nossa luta contra a discriminação racial, nossa secretaria tem obtido resultados no enfrentamento ao racismo, o Disque Racismo fortaleceu e encorajou as pessoas a efetivarem denúncias quando são vítimas de injúrias ou crimes raciais. Nosso empenho é para promover políticas públicas voltadas para o empoderamento de etnias historicamente excluídas, e assim sonhamos em obter uma sociedade mais igualitária”, disse o secretário Viridiano Custódio.
 

A primeira ação do projeto tem como objetivo provocar uma reflexão sobre o fato histórico ocorrido em 21 de março de 1960, em Joanesburgo, na África do Sul, quando a polícia do regime apartheid, ao conter uma manifestação, atirou contra uma multidão desarmada, o que resultou 69 mortos e 186 feridos. Em memória a essa tragédia, a Organização das Nações Unidas – ONU instituiu 21 de março como o Dia Internacional de Luta pela Eliminação da Discriminação Racial.
 

A ideia da Secretaria Especial da Promoção da Igualdade Racial é renovar o compromisso firmado com a população, que é promover a igualdade racial e enfrentar o racismo no DF. Para isso a SEPIR tem articulado diretrizes e promovido ações afirmativas para a inclusão das populações negra, cigana, indígenas, povos e comunidades de matriz africana, quilombolas e etnias historicamente excluídas.
 

Entre os projetos da SEPIR-DF, podemos destacar o Disque Racismo 156, opção 7, completou um ano de funcionamento e registrou mais de 10 mil ligações sendo caracterizados 130 casos de racismo.
 

(T.V*)