01/04/2014 às 15:39

Bienal terá seu próprio “Caderno Pedagógico”

Documento reunirá orientações, programação e informações quanto ao funcionamento de projetos que serão desenvolvidos dentro do evento

Por Da Redação, com informações da Secretaria de Cultura


. Foto: Mary Leal / Arquivo

 BRASÍLIA (1/4/14) – O “Caderno Pedagógico”, com todas as orientações, a programação e informações do funcionamento de projetos que serão desenvolvidos dentro da II Bienal do Livro, que acontece entre os dias 11 e 21 de abril, na Esplanada dos Ministérios, foi lançado na última segunda-feira (31). O documento é destinado a alunos e profissionais da educação.

 

O texto traz, ainda, uma retrospectiva da primeira edição da Bienal e do “Passaporte Literário”, novo projeto de aquisição de livros.

 

Durante a Bienal, os alunos e visitantes terão acesso a um ambiente que estimula a criatividade, a curiosidade e a reflexão. A programação foi pensada para que temas atuais e com relevância, como o uso da internet e os 50 anos do golpe militar, fossem discutidos em seminários e palestras.

 

Segundo o secretário de Cultura, Hamilton Pereira, o documento apresentado é mais um elemento importante para o projeto. “A Bienal não é só um espaço de entretenimento, mas também de formação. E para ser este espaço formador, tem que ter a participação da rede pública de escolas”, explicou.

 

Passaporte Literário – Ontem também foi lançado o projeto “Passaporte Literário”, aonde as escolas públicas do DF receberão verbas para a compra de livros literários, paradidáticos e técnicos durante a Bienal.

 

Foram investidos R$ 4 milhões para a compra do material. A verba será distribuída de acordo com o número de alunos matriculados. O Passaporte terá mecanismos antifraude, como impressão colorida e marca d’agua. Os alunos também contarão com 150 ônibus para realizar o transporte para a Bienal.

 

A novidade é que os materiais adquiridos pelos alunos e professores selecionados ficarão na escola para que todos os alunos da instituição tenham acesso. Segundo o secretário de Educação do DF, Marcelo Aguiar, os alunos devem participar efetivamente da escolha dos livros. “É preciso disseminar e ampliar o hábito da leitura”, completou Aguiar.

 

Para evitar a centralização do material comprado, cada escola só poderá gastar, no máximo, 10% da verba em cada estande. As empresas têm até o dia 9 de abril para se cadastrarem no site da Secretaria de Educação.

 

Bienal – A II Bienal do Livro e da Leitura acontecerá em um espaço de 5,4 mil metros quadrados e abrigará estandes com obras nacionais e internacionais, seminários com autores e até uma programação especial que relembra os 50 anos do início do golpe militar.

 

A Bienal é uma realização do Governo do Distrito Federal, por meio das secretarias de Cultura e de Educação, e do Instituto Terceiro Setor (ITS). O projeto está inserido no Plano do Livro e da Leitura do Distrito Federal – Brasília Capital da Leitura.

 

(M.D*.)