03/04/2014 às 22:31

I Plano Distrital de Políticas para as Mulheres prevê capacitação profissional

Meta é oferecer cursos para 15 mil mulheres em áreas como saúde e educação

Por Vaneska Freire, da Agência Brasília


. Foto: Mariana Raphael

BRASÍLIA (3/4/14) – Com metas para garantir os direitos do sexo feminino, nos mais variados setores da sociedade, o I Plano Distrital de Políticas para as Mulheres foi lançado, nesta quinta-feira (3), no Palácio do Buriti.

 

Segundo a secretária da Mulher, Olgamir Amancia, a lei é um esforço coletivo de várias áreas. “O I Plano Distrital de Política para Mulheres está ancorado em uma trajetória de trabalho da mulher do DF”, afirmou.

 

“É uma grande emoção participar desse momento e apresentar esse plano que se constitui com ações e metas para 2014 e 2015”, declarou a primeira dama do DF, Ilza Queiroz, antes de apresentar os principais pontos do documento.

 

Entre os desafios estão: a inauguração de 112 creches, três centros especializados de atendimento à mulher (Ceam) e mais uma delegacia da mulher (Deam); implantação de protocolo para registro de casos de estupro na polícia; e reserva de 60% dos recursos dos programas oficiais de crédito para mulheres empreendedoras.

 

O plano prevê também a inserção de 15 mil mulheres no mercado de trabalho formal por meio de capacitação nas áreas de segurança pública, saúde, educação, assistência social e sistema socioeducativo.

 

As mulheres receberão ainda informações sobre as relações de gênero e violência contra o sexo feminino ao mesmo tempo em que serão implantados os 11 Conselhos Regionais dos Direitos da Mulher do Distrito Federal.

 

A vice-presidente do Conselho de Direitos da Mulher, Maria José, afirmou que o documento é um marco na história do Distrito Federal. “Me sinto feliz por estar presente neste momento. O objetivo do Plano é dar atenção especial àquelas que sempre foram excluídas da sociedade”, garantiu Maria José.

 

São 304 ações distribuídas em dez eixos de atuação: trabalho, educação, saúde, violência doméstica, participação política, meio ambiente, combate ao racismo e sexismo, cultura, esporte, comunicação e mídia e apoio à mulher rural, às jovens, às idosas e às deficientes.

 

(V.F/J.S*)