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05/04/2014 às 15:24
Instalado no Hospital Regional do Guará, conta com equipe multidisciplinar que cuida de pacientes com indicação de transplante
BRASÍLIA (5/4/14) – Reduzir a mortalidade, melhorar a qualidade de vida e promover a independência dos pacientes são os objetivos que o ambulatório de Insuficiência Cardíaca Congênita busca atingir. O trabalho, realizado no Hospital Regional do Guará, é único no DF e recebe pacientes indicados inclusive pela rede particular. Com 10 anos de existência, possui 196 prontuários ativos.
O serviço conta com equipe multidisciplinar formada por dois cardiologistas, técnico de enfermagem, enfermeiro, fisioterapeuta, assistente social, psicóloga e nutricionista. Segundo o cardiologista responsável pela unidade, Lucimir Maia, com a fragilidade causada pela doença surgem outros problemas, que muitas vezes precisam ter a intervenção de outra área.
“Atendemos o paciente conforme suas necessidades. Lidamos com muitos pacientes que acabam apresentando quadro de depressão devido à dependência que se instala, porque não consegue fazer nada, inclusive trabalhar. Então, ele acaba se culpando e se sentindo um peso para a família”, explicou Maia.
Os pacientes são encaminhados por cardiologistas de unidades de saúde do DF. São pessoas com quadro de falência do coração em que o tratamento não surte mais efeito por causa do avanço da doença ou de outras que afetam o órgão, sendo necessária a indicação de transplante. O trabalho da equipe é retardar esse processo.
“Nosso ambulatório é uma antessala do transplante. Muitos pacientes já chegam aqui com a sentença de que terão que passar por esse procedimento. Tentamos adiar ao máximo esse desfecho e, principalmente, o pior cenário, que é a morte”, afirmou o médico.
Ainda segundo ele, pela ciência, a expectativa de vida da doença em fase terminal é de cinco anos, mas vários pacientes superaram essa média e estão com ele até hoje. Francisco Sales, de 78 anos, é uma dessas pessoas. Chegou a ficar internado por um ano e é acompanhado pelo ambulatório desde sua abertura.
“Já estava desenganado. Hoje, tenho qualidade de vida e faço exercícios leves. Sigo à risca as recomendações. Fiz apenas cirurgia de marca-passo, não precisei fazer o transplante e saí da fila. Graças a Deus e ao atendimento minucioso dos médicos e da equipe”, declarou.
Os sintomas mais comuns da insuficiência cardíaca são:
Falta de ar na atividade física ou logo após estar deitado por um tempo;
Tosse;
Inchaço dos pés e tornozelos;
Inchaço do abdome;
Ganho de peso;
Pulso irregular ou rápido;
Sensação de sentir o batimento cardíaco (palpitações);
Dificuldade para dormir;
Fadiga, fraqueza, desmaios;
Perda de apetite, indigestão.
(C.C*)