06/04/2014 às 20:22

Saúde pública registra avanços em Santa Maria

Recursos humanos, aquisição de equipamentos e novos serviços foram entregues à comunidade

Por Da Redação, com informações da Secretaria de Saúde


. Foto: Pedro Ventura / Arquivo

 BRASÍLIA (6/4/14) – Nos últimos três anos, o Hospital Regional de Santa Maria (HRSM) modernizou seus equipamentos e colocou novos serviços e espaços à disposição dos usuários. A unidade recebeu aparelhos odontológicos, ventiladores pulmonares, macas, microcomputadores, mobiliários novos e outros aparelhos.

 

Um dos novos serviços é o atendimento em Clínica Médica no Ambulatório para pacientes com classificação Verde (pouco urgente) e Azul (não urgente), pelo Acolhimento do Pronto-Socorro. Além disso, foi criada uma sala de medicação. “Montamos esse espaço para que o paciente seja atendido e imediatamente receba o tratamento prescrito pelo médico, com mais conforto”, explicou a diretora de Atenção à Saúde, de Santa Maria, Josélia Nunes.

 

Outra novidade é a instalação do Centro de Referência em Saúde do Trabalhador (Cerest) Sul, que também atende moradores do Gama. O Cerest enfatiza a prevenção, vigilância e promoção à saúde do trabalhador, divulgando informações sobre o perfil produtivo e epidemiológico.

 

Outro avançou foi a realização da primeira cirurgia de reconstrução de mama, em julho de 2013. Até o momento, as equipes de Mastologia e Plástica fizeram quatro procedimentos.

 

Para melhorar a captação de órgãos, em outubro do ano passado foi criada a Comissão Intra-hospitalar de Doação de Órgãos e Tecidos para Transplante. “A comissão pretende promover a identificação dos potenciais doadores e uma abordagem mais adequada de seus familiares, além de viabilizar a ampliação qualitativa e quantitativa da captação de órgãos”, acrescentou a diretora.

 

O hospital também passou a desenvolver o projeto “Nana Neném e Musicoterapia na UTI Neonatal” . Bebês prematuros, com menos de 37 semanas, são colocados em minirredes de algodão adaptadas dentro das incubadoras e escutam música clássica instrumental. Os bebês ficam, em média, de 30 a 60 minutos na redinha, conforme a adaptação de cada um.

 

A iniciativa é desenvolvida por equipe multidisciplinar, formada por médicos, fisioterapeutas, enfermeiros, psicólogos e fonoaudiólogos, com o objetivo de proporcionar mais tranquilidade e conforto ao recém-nascido.

 

“Os bebês podem passar meses internados na UTI, e esses recursos contribuem positivamente na recuperação deles. Uma simples intervenção, como o posicionamento adequado, pode influenciar o desenvolvimento neuro-sensório-motor, sistema articular e musculoesquelético do bebê”, explicou o coordenador da UTI Neonatal, Wilian Barbosa.

 

O hospital tem 100 leitos de UTI: 60 para adultos, 22 pediátricos e 18 de neonatal.

 

ATENDIMENTO – Em Santa Maria Norte, também há um Centro de Atenção Psicossocial Álcool e Drogas (CAPS-ad). Nos últimos três anos, foram contratados para o local um psiquiatra, um clínico e um assistente social. A unidade, o único CAPS-ad II de Brasília que oferece terceiro turno até as 22h, conta com seis leitos de saúde mental no HRSM.

 

Outra melhoria é a ampliação da cobertura da Estratégia de Saúde da Família (ESF) em Santa Maria em 100%, saltando de seis equipes em 2011 para 12 equipes em 2014. Foram contratados sete médicos de família para as novas equipes do programa e três clínicos gerais para os dois centros de saúde.

 

Ainda neste semestre, está prevista a inauguração de um Posto de Saúde na QR 217.

 

(A.S./I.M*)