População é orientada sobre prevenção e tratamento das reações alérgicas, que podem até provocar a morte de pacientes
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08/04/2014 às 11:41
População é orientada sobre prevenção e tratamento das reações alérgicas, que podem até provocar a morte de pacientes
BRASÍLIA (8/4/14) – A 1ª Semana de Alergias do DF começou nesta segunda-feira (7) com o ciclo de palestras educativas. O tema definido pela Organização Mundial de Alergia para este ano é a anafilaxia, reação alérgica grave e potencialmente fatal. A iniciativa, que vai até sexta-feira (11), pretende conscientizar a população sobre as doenças alérgicas e orientar o paciente quanto ao controle ambiental.
Dados da Organização Mundial de Saúde (OMS) apontam que cerca de 30% da população do planeta tem pelo menos um tipo de alergia. “Com base nesse percentual, pode-se projetar que Brasília tenha 750 mil pacientes alérgicos. Dessa forma, queremos explicar como as doenças alérgicas se manifestam e prestar orientações sobre o diagnóstico e o tratamento, durante as palestras”, afirmou a coordenadora de Alergia e Imunologia da SES-DF e médica alergista, Marta Guidacci.
Os alérgenos são os causadores das reações alérgicas. Eles podem ser ambientais (fungos e ácaros); alimentares (leite de vaca, ovo, soja, trigo, frutos do mar, amendoim); insetos (mosquitos, abelhas, vespas, marimbondos e baratas); medicamentos (antibióticos, anti-inflamatórios, contrastes radiológicos); e pelos, urina e saliva de cães e gatos; entre outros.
De acordo com a especialista, a alergia pode se manifestar em qualquer parte do corpo. “Se for alergia do trato respiratório, o paciente poderá ter rinossinusite alérgica ou asma; se for nos olhos, poderá ter conjuntivite alérgica; na pele urticária, angioedema, dermatite atópica ou dermatite de contato; e no trato gastrointestinal (alergia alimentar)”, esclareceu Marta Guidacci.
O diagnóstico é realizado por história clínica cuidadosa, exame físico e exames complementares como testes de leitura imediata, chamado puntura, teste de contato ou patch test, que avaliam a hipersensibilidade tardia e pelo estudo da imunidade celular.
“Primeiramente, orientamos o paciente alérgico a evitar o contato com o alérgeno, por meio do controle ambiental. Além disso, há o tratamento com medicamentos e a imunoterapia (vacina de alergia), quando indicada pelo alergista”, explicou Guidacci.
Confira aqui a programação completa.
CONTROLE AMBIENTAL
1- Evitar ter em casa tapetes, carpetes, cortinas, almofadas, bichos de pelúcia e móveis estofados.
2- Revestir colchões e travesseiros com material sintético impermeável.
3- Usar colcha de algodão, piquê ou edredom.
4- Não usar cobertores de lã ou chenile.
5- As orientações acima se aplicam às demais camas do quarto.
6- As paredes de casa deverão ter pintura lavável.
7- Limpar a casa diariamente, principalmente os quartos, com pano úmido e aspirador de pó. Não usar vassouras, panos secos e espanadores.
8- Não usar umidificadores e vaporizadores por estimularem o crescimento de ácaros e fungos.
9- Evitar animais de penas e pelos dentro de casa.
10- Não utilizar inseticidas, espirais contra insetos, desodorantes ambientais e outras substâncias com cheiro ativo.
11- Não fumar dentro de casa e nem na presença do paciente.
12- Ter vida ao ar livre e praticar esportes.
UNIDADES DE ALERGIA E IMUNOLOGIA DO DF
• Hospital de Base (HBDF)
• Hospital da Criança de Brasília (HCB)
• Hospital Materno Infantil de Brasília (HMIB)
• Hospital Regional da Asa Norte (HRAN)
• Hospital Regional de Sobradinho (HRS)
• Hospital do Guará (HRGu)
• Hospital Universitário de Brasília (HUB)
• Policlínica de Taguatinga
• Centro de Saúde 1 do Paranoá
• Centro de Saúde 1 do Recanto das Emas
• Núcleo de Assistência à Família de Brazlândia
(V.F./C.C.*)