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16/04/2014 às 15:09
Medida adotada no Hmib proporciona atendimento mais humanizado e ajuda a prevenir erros com medicação ou procedimentos
BRASÍLIA (16/4/14) – Todos os pacientes internados no Hospital Materno Infantil de Brasília (HMIB) passaram a usar pulseiras de identificação. A iniciativa do Núcleo de Segurança do Paciente atende a primeira das seis metas internacionais de segurança. O trabalho da unidade é referência na rede de Saúde do Distrito Federal e serve de modelo para outras regionais.
As pulseiras de identificação são impermeáveis e resistentes aos banhos, e ficam com o paciente até a alta hospitalar. Segundo a chefe do Núcleo de Segurança do Paciente, Fabiana Mendes, elas foram adotadas como peça-chave para a segurança dos pacientes, além de facilitar a triagem e a visualização dos dados.
“Agora, além das pulseiras coloridas da classificação de risco, teremos as pulseiras brancas para os pacientes internados. Isso significa mais um instrumento de checagem para prevenção de erros com medicação ou procedimentos”, explicou Fabiana.
Para a enfermeira supervisora da Cirurgia Pediátrica, Isabel Toledo, a pulseira protege o paciente e melhora a interação com as crianças. O sucesso da ação contou com o apoio integral da equipe da unidade.
“As crianças estão adorando e acham divertido olhar seus nomes na pulseira. Para os profissionais, é o primeiro passo para um atendimento mais humanizado”, relatou a enfermeira.
Segundo Fabiana Mendes, a promoção da qualidade na assistência à saúde tem recebido atenção especial com a ideia simples e de fácil execução que traz mais benefícios aos pacientes.
“No Congresso Internacional de Segurança do Paciente, que aconteceu na última semana em Ouro Preto, foi revelado que só nos Estados Unidos ocorrem anualmente 140 mil eventos adversos. Por isso, é preciso repensar os processos assistenciais para sugerirmos ações que antecipam a ocorrência dos erros visando evitá-los”, ressaltou a chefe do Núcleo de Segurança do Paciente.
METAS INTERNACIONAIS DE SEGURANÇA DO PACIENTE:
1 – Identificação correta dos pacientes;
2 – Comunicação efetiva;
3 – Segurança dos medicamentos de alta vigilância;
4 – Cirurgias em local de intervenção, procedimento e paciente corretos;
5 – Redução do risco de infecção associado aos cuidados de saúde;
6 – Redução do risco de lesões ao paciente em decorrência de queda.
(V.F./C.C*)