24/04/2014 às 14:36

Polícia Civil faz apreensão recorde de haxixe

Droga, avaliada em R$ 150 mil, foi encontrada com grupo criminoso que fazia tráfico interestadual em três unidades da Federação

Por Fábio Magalhães, da Agência Brasília


. Foto: Pedro Ventura

 BRASÍLIA (24/4/14) – A Polícia Civil do Distrito Federal realizou uma apreensão de 10kg de haxixe, volume considerado recorde pela corporação. O recolhimento do entorpecente ocorreu durante operação deflagrada para desarticular uma quadrilha de tráfico interestadual de drogas que agia em três unidades da Federação, ocasião em que quatro pessoas foram presas.

 

“A investigação transcorreu por aproximadamente seis meses, quando observamos que algumas pessoas estavam fazendo o tráfico desde Mato Grosso do Sul, passando por Goiás e chegando ao DF. Até onde temos conhecimento, o rapaz de Goiás era quem liderava o esquema. Inclusive ele já havia sido preso por tráfico”, explicou o chefe da Coordenação de Repressão às Drogas (Cord), da Polícia Civil, Rodrigo Bonach.

 

A operação, que resultou na desarticulação do grupo aconteceu em duas etapas, segundo o delegado. A primeira ocorreu no dia 11 de abril, quando a PCDF, com a ajuda da Polícia Rodoviária Federal (PRF), conseguiu prender um dos acusados em um ônibus interestadual, durante deslocamento entre Campo Grande (MS) e Brasília.

 

Em seguida, a PCDF conseguiu chegar aos outros três participantes da quadrilha, o que culminou na segunda etapa da operação. Eles foram detidos em Santa Maria, onde a polícia encontrou a droga, que está avaliada em R$ 150 mil, e alguns objetos como celulares e uma motocicleta.

 

Com a prisão dos quatro acusados, a corporação também conseguiu recuperar um jet ski furtado de uma casa em Goiânia, dentro do mesmo condomínio onde o líder do grupo criminoso residia. A moto aquática está avaliada em R$ 60 mil e os proprietários já compareceram à delegacia para reconhecimento e recuperação do bem.

 

Os integrantes da quadrilha deverão responder pelos crimes de tráfico de drogas e associação para o tráfico, com penas que variam de oito a 25 anos para cada integrante. Um dos acusados estava em liberdade condicional e também foi responsável pela receptação do jet ski e adulteração da placa do veículo que transportava essa moto aquática.

 

(F.M./M.D*)