IPCA caiu de 1,92%, registrado em março, para 0,62 em abril

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09/05/2014 às 22:51, atualizado em 12/05/2016 às 18:03

Inflação diminui no DF, mas alimentos continuam pressionando

IPCA caiu de 1,92%, registrado em março, para 0,62 em abril

Por Da Codeplan


. Foto: Hmenon Oliveira / Arquivo

BRASÍLIA (9/5/14) – Os dados oficiais do Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) do mês de abril para o Distrito Federal divulgados nesta sexta-feira (9) pelo IBGE e analisados pela Codeplan, indicaram considerável desaceleração para o mês: de 1,92% registrados em março, o índice caiu para 0,62%. Nos 12 meses, a variação passou de 6,06% para 6,26%.


O índice nacional teve comportamento similar: a variação do IPCA-Brasil em abril desacelerou em relação a março, passando de 0,92% para 0,67%. A variação em 12 meses elevou de 6,15% em março para 6,28%.

 

Segundo Newton Marques, economista da Codeplan, o grupo Alimentação e Bebidas foi o item que mais se destacou na formação do índice, com 1,40% de alta e um impacto de 0,30 ponto percentual, representando quase a metade da variação em abril. As demais contribuições foram dos grupos Saúde e Cuidados Pessoais (+1,38%, com impacto de 0,13 ponto percentual) e Habitação (+0,69%, com impacto de 0,09 ponto percentual). Os três itens totalizaram 84% da variação total.

 

As pressões dos alimentos ficaram por conta de cereais, leguminosas e oleaginosas (+3,23%); hortaliças e verduras (+5,26%); pescado (+9,42%); tubérculo, raízes, e legumes (+7,05%).

 

CEASA

 

Os produtos farmacêuticos também tiveram influência significativa no índice do DF, com +1,82%, no grupo Saúde. Na Habitação, destacaram-se combustíveis domésticos (1,51%) e reparos (1,22%).

 

Durante a coletiva, técnicos da Ceasa apresentaram o Índice Ceasa do Distrito Federal (ICDF), que registrou aumento de 0,55% em abril. No ICDF, as verduras foram as principais responsáveis pelo índice, com aumento médio de 19,20%, seguido por legumes, com 5,25%. Frutas, ovos e grãos registraram quedas.

 

Veja os números do IPCA-DF aqui.

 

Para saber mais sobre o ICDF, clique aqui.

 

(J.P./I.M*)